27 janeiro 2016

Faça contas: 7 conselhos a não esquecer antes de contratar crédito à habitação


1. Analise a situação financeira da família, as evoluções previstas (por exemplo, se a família vai aumentar) e a estabilidade dos rendimentos (por exemplo, o vínculo à entidade patrona». Contratar um crédito à habitação implica compromisso financeiro a médio ou longo prazo, o que não é recomendável para tem orçamentos muito instáveis. Dificilmente encontrará alternativas para cumprir as suas obrigações para com o banco.


2. Peça simulações de financiamento em vários bancos, para ampliar as possibilidades de escolha. Há taxas e propostas de venda cruzada (contratação de outros produtos, como seguros) muito diferenciadas no mercado. Simule também diferentes prazos de empréstimo: quanto mais curto, mais elevada será a prestação, mas menos juros terá pago no final. 

3. Certifique-se de que o valor da prestação a pagar ao banco, seja só para casa, seja em conjunto com outros créditos já contratados, não representa mais do que 35% do orçamento líquido mensal do agregado familiar. 

4. Não se prenda na comparação de taxas nominais. Se nada o impede de subscrever alguns produtos ou serviços bancários, como seguros, pagar as contas dos serviços essenciais por débito direto ou domiciliar o ordenado, compare as taxas anuais efetivas revistas (TAER). Estas já refletem o spread, a indexação à Euribor, os custos do processo e os custos inerentes à subscrição de outros produtos da instituição. 

5. Perante as ofertas de subscrição de produtos e serviços do banco, ou da seguradora que lhe está associada, rejeite os que representam um acréscimo injustificado de despesas no seu orçamento familiar. Aplicações financeiras com risco ou seguros de proteção ao crédito não são boa opção. 

6. Todos os bancos estão obrigados a emitir, em cada simulação, uma ficha de informação normalizada. Trata-se de um documento que resume todos os custo do seu crédito: comissões, prestação e eventuais produtos contratados, como seguros. Permite-lhe ainda saber quanto subirá a sua prestação, caso a Euribor suba 1 ou 2 por cento. É desta forma que as instituições confrontam os potenciais clientes com possíveis evoluções da sua prestação mensal. Não descure estas previsões e olhe sempre para o pior cenário (subida de 2%), ponderando até que ponto conseguiria suportá-lo com o seu orçamento atual. 

7. Lembre-se ainda de que ser proprietário de uma casa obriga a suportar outros custos regulares, que devem ser tidos em conta no orçamento mensal. E o caso dos seguros de vida para os titulares do empréstimo, do seguro da casa (ambos podem ser contratados dentro ou fora do banco), da quota do condomínio e do imposto municipal sobre imóveis (IMI). Já no momento da aquisição, terá de pagar o imposto de selo e o IMT, bem como os registos e escritura.

Fonte: DECO PROTESTE

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