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Quem o diz é Patrícia Barão, diretora do departamento Residencial da JLL, que recentemente adquiriu a Cobertura. Até agora, o balanço da atividade é “muito positivo”. Para a responsável, em entrevista ao Público Imobiliário, o bom momento do mercado residencial em Portugal não é passageiro, acreditando que “2016 será de consolidação. Estamos numa óptima fase, com tendência para continuar”.
A favor, jogam fatores como a atração de investimento estrangeiro, o crescimento de dois dígitos do turismo, entre outros. “Estamos numa fase boa e temos de vivê-la ao seu máximo, não me parece que esta dinâmica acabe de repente. Enquanto houver procura, teremos oferta”.
Na sua perspetiva, de uma forma geral, e à exceção de algumas zonas específicas de Lisboa e Porto, não há falta de produto: “a oferta está a acompanhar a procura. À medida que vão sendo lançados, os projetos vão sendo absorvidos pelo mercado. E os projetos que são melhor absorvidos são os que têm melhor equilíbrio entre qualidade e preço”.
Clientes há para todos os gostos. Uns procuram localizações premium e “liquid assets” para investir e ter retornos rápidos, outros pretendem vir viver para Portugal. Outros, ainda, procuram apartamentos com tipologias mais pequenas, em zonas prime. As nacionalidades são cada vez mais diversas: “Em 2015 tivemos 24 nacionalidades diferentes, entre brasileiros, sul-africanos, franceses, libaneses, chineses ou angolanos”. E, consoante a tipologia e localização dos imóveis, os valores de compra podem ir de 200.000 a 3 milhões de euros.
Mas, diversidade aparte, na visão de Patrícia Barão, “os clientes querem comprar imóveis em boas localizações e com o cariz da nossa arquitetura tradicional. Os interiores podem ser mais modernos, mas querem manter o traçado. Gostam de olhar e ver que a fachada é muito próxima da original, e é isto que faz com que os nossos projetos em Lisboa sejam únicos, é o que nos caracteriza”, explica. Por isso, defende, “todos os projetos acabam por ter uma forte componente de reabilitação urbana”.
Integração da Cobertura muito positiva
“Temos de aproveitar esta boa onda e otimismo que existe no setor”, diz Patrícia Barão. “Os investidores entram em Portugal e percebem a qualidade do nosso imobiliário, o nosso clima e a segurança do país. Esta qualidade não há em todo o lado, e isto é motivador porque nos obriga a trabalhar mais, a estarmos mais preparados, oferecermos mais serviços, e a termos aqui a nossa equipa a dar o seu melhor, é o que nos vai diferenciar da concorrência”. Em janeiro, a JLL incorporou a mediadora imobiliária Cobertura e, até agora, “a integração está a correr muito bem. As culturas da Cobertura e da JLL são muito parecidas, o posicionamento é semelhante, e o know how da Cobertura é extraordinário”, diz a responsável. Neste contexto, ”os resultados das vendas têm sido extraordinários. Tivemos o melhor arranque de ano que podíamos imaginar”. Mas admite que “o objetivo é bastante ambicioso, e por isso é um desafio”. Este departamento acompanha o promotor desde o concurso de empreitada a toda a gestão do projeto e comercialização, design, entre outros serviços. A ideia é que o cliente não tenha necessidade de recorrer a outras empresas neste projeto, conforme explicou Patrícia Barão. Sem avançar valores, a responsável diz que a meta deste departamento residencial para 2016 é superar a faturação do ano anterior: «nestes dois meses do ano decorridos já superámos o objetivo que tínhamos para este período, estamos acima do budget de faturação que estava previsto”.
Ainda este mês, a JLL lançou a comercialização do novo projeto Boavista 30, na Rua da Boavista, em Lisboa, além de 2 outros projetos que entraram na carteira da empresa. Brevemente será lançado o Alexandre Herculano 41, um projeto de Frederico Valsassina que prevê a reabilitação integral de um edifício na rua com o mesmo nome. Em comercialização, está já o Sottomayor Residências, com 97 apartamentos, junto ao Marquês de Pombal, aquele que Patrícia Barão considera “um dos projetos mais emblemáticos que temos hoje em dia em comercialização”.
Porto faz parte da aposta
“Olhamos para o Porto há já algum tempo, pois acreditamos no grande potencial da cidade, e prova disso é que têm havido mais transações, e o Porto está com uma dinamização de reabilitação urbana muito forte”, explica a responsável. “Agora temos especificamente uma equipa residencial a trabalhar no Porto, desde 1 de março. Queremos começar a ter uma dinâmica de comercialização, e por isso esta cidade é uma das nossas grandes apostas para este ano”. Faz também parte do departamento abrir uma nova loja na zona de Cascais/Estoril.
Fonte: Público Imobiliário
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