27 abril 2016

90% do investimento nos vistos gold corresponde aquisições de imobiliário



Dados de Março apontam para retoma do programa, com a indústria do imobiliário a representar vendas de 93 milhões de euros. No passado mês de Março foram concedidas 168 autorizações de residência no âmbito do programa Vistos Gold, as quais correspondem a um investimento global de 104 milhões de euros. Deste montante, o investimento referente à compra de imobiliário ascende a 93 milhões de euros, o que comprova que a indústria é “o grande impulsionador deste regime”. 


Segundo os últimos números fornecidos pela CPCI – Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário, este valor foi 14 milhões de euros superior ao registado em Fevereiro e “constitui um novo máximo deste programa, desde novembro de 2014”, estima aquela confederação em comunicado. 

Em termos trimestrais, o investimento total apurado fixou-se nos 232 milhões de euros, correspondendo a uma variação de 43% face ao trimestre homólogo de 2015. Reis Campos, presidente da CPCI, salienta que “os 1.738 mil milhões de euros que este programa captou para o imobiliário nacional, desde que foi criado, representam um importante fator dinamizador de toda a economia, que vai muito para além dos evidentes efeitos no setor da construção e imobiliário”. 

Chineses dominam compras 

Ainda segundo a CPCI, verifica-se a atribuição de autorizações de residência por nacionalidades abrange 112 cidadãos oriundos da China, 17 do Brasil, cinco da África do Sul, quatro da Rússia e 30 de outros países, perfazendo um total de 2.457 autorizações concedidas desde o início deste programa. 

Para o presidente da confederação, “Portugal, para além de apresentar uma oferta imobiliária de excelência, dispõe de um património histórico e cultural único, bem como de uma rede de infraestruturas de elevada qualidade, e de um incomparável posicionamento geoestratégico, fatores que não podem ser desvalorizados”. 

Reis Campos conclui dizendo que “Portugal é competitivo e capaz de dar resposta ao interesse dos investidores, cuja confiança é um elemento essencial e que deve ser preservado, garantindo-se uma posição internacional de liderança na atração de investimento nesta área”.

Fonte: Público Imobiliário

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