05 abril 2016

Londres continua a ser o mercado de escritórios mais caro do mundo


Segundo o estudo semestral da CBRE, Global Prime Office Occupancy Costs, o bairro londrino de West End é o mercado de escritórios mais caro do mundo pelo segundo ano consecutivo, seguido pela zona central de Hong Kong. Lisboa encerra 2015 com um valor de 296.70 €/m2 por ano e o Porto com 187.25€/m2.

De acordo com o estudo, Lisboa é uma das cidades que consta na lista dos 37 mercados que apresentaram uma subida de três ou mais posições no ranking de custos de ocupação, numa análise feita a um total de 126 mercados. 

O bairro de West End em Londres ocupa o primeiro lugar na lista, com custos de ocupação de 2.628 €/m2 por ano. Os custos de ocupação prime - que incluem a renda, os impostos locais e as taxas de serviço - aumentaram a um ritmo anual de 2,4%, numa altura em que a economia mundial continua a recuperar e o setor dos serviços, um indicador chave para espaços de escritórios prime, entra no seu quarto ano de expansão, o que garante a procura de espaço em imóveis de qualidade.

O continente americano registou um aumento anual de 3,1% nos custos de ocupação prime, maioritariamente graças ao mercado dos E.U.A., onde o crescimento do emprego estimulou a procura de imobiliário comercial por todo o país, incluindo alguns mercados suburbanos. Os custos de ocupação prime na região da EMEA cresceram 2,2% dando seguimento à recuperação económica, enquanto os custos na região da Ásia-Pacífico aumentaram 1,9%.

Para Richard Barkham, Global Chief Economist da CBRE, “O setor global dos serviços cresceu a um ritmo estável nos últimos quatro anos, o que ajuda a explicar as melhorias gerais nas rendas e custos dos escritórios em todo o mundo. Independentemente do facto de alguns mercados terem sido afetados pelo abrandamento do mercado chinês, do petróleo e de outras matérias-primas, esperamos que as economias mais desenvolvidas continuem a crescer em 2016 e 2017, o que combinado com a disponibilidade limitada e os níveis de promoção imobiliária praticamente estagnados, resultará em aumentos de custos entre os 2% e 3%".

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