10 maio 2016

Bankinter volta a atacar "spreads" da casa: corta para 1,25%


O banco espanhol já tinha demonstrado disponibilidade para reduzir a margem exigida no financiamento para a compra de casa. Com esta decisão, "descola" do Deutsche Bank e tem o menor "spread" do mercado.


Pouco mais de um mês depois de iniciar a sua actividade em Portugal, o Bankinter cortou o "spread" mínimo no crédito à habitação para 1,25%. O banco espanhol já tinha demonstrado que este segmento era uma aposta da sua prática comercial, ao apresentar uma taxa de juro de 1,5%, a mesma do Deustche Bank, e a mais baixa do mercado.

O Bankinter entrou em Portugal com um "spread" mínimo de 1,50%, o mais baixo entre os bancos a operarem no mercado nacional. E, na conferência de imprensa de apresentação da estratégia do banco, Carlos Brandão, presidente executivo da sucursal portuguesa do Bankinter, admitiu que o banco tinha "hipótese de ir um pouco abaixo deste valor".

E esta descida chegou, esta terça-feira. "O Bankinter voltou a reduzir os ‘spreads’ no crédito à habitação, apresentando agora um ‘spread’ mínimo de 1,25%", refere o comunicado enviado pelo banco. "A nova oferta posiciona o Bankinter como o banco com o ‘spread’ mínimo mais baixo no mercado nacional de crédito à habitação", acrescenta.

Com a nova taxa de juro, o banco espanhol afasta-se do Deutsche Bank e passa a ter "sozinho" a melhor oferta em termos de "spread" para a compra de casa. Ainda assim, esta taxa é ligeiramente mais elevada do que aquela que pratica em Espanha: 1,20%.

"A nova oferta no crédito à habitação tem como objectivo reforçar o posicionamento anunciado aquando da apresentação do Bankinter em Portugal: um banco que veio para investir e crescer, para apoiar as famílias portuguesas nos seus projectos. Daí termos lançado a oferta mais competitiva no crédito à habitação", explica Carlos Brandão, citado em comunicado.

O Bankinter aposta também nas soluções de taxas fixas para a compra de casa, apresentando soluções com prazos que podem ir dos dois aos 30 anos.

Fonte: Negócios

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