26 junho 2016

Aveiro tem mercado imobiliário de grande potencial


Segmento de imóveis de negócios é promissor, mas habitação também merece destaque. Para Nuno Marçal, Responsável de Vendas – Grandes Imóveis Norte da Direção de Negócio Imobiliário do Millennium bcp, Aveiro configura-se como um “mercado imobiliário muito dinâmico em termos de potencial”, destacando-se, desde logo, o segmento de imóveis não residenciais, dado o dinamismo económico do concelho e também a presença da Universidade de Aveiro, “a qual tem ligações muito diretas no desenvolvimento de áreas novas de atividade e negócio”, refere.


O responsável destaca que este concelho apresenta um forte crescimento demográfico, tendo ultrapassado, em 2011, os 78 mil habitantes, mais 7% do que em 2001, frisando ainda que “o poder de compra per-capita supera em 35% a média nacional”. 


Mas também na habitação, a cidade merece destaque, já que tem sido “distinguida como umas melhores cidades para se viver em Portugal por ter bons indicadores em vários domínios que determinam a avaliação da qualidade de vida” refere, por seu turno, Cruz Lança, Responsável de Vendas-Retalho Norte da Direção de Negócio Imobiliário daquele Banco. Para este profissional, o crescimento das empresas no concelho – tendo em conta “as ótimas condições oferecidas a nível das vias de comunicação, infraestruturas e mão de obra qualificada” – bem como “as investigações levadas a cabo pela Universidade de Aveiro têm contribuído muito para o crescimento das indústrias tecnológicas”, razões pelas quais a “cidade oferece boas condições para se viver”. Além disso, “a beleza da cidade banhada pela ria” faz de Aveiro uma “cidade ímpar para fixar residência”, defende. 

Atento ao mercado aveirense, o Millennium bcp é atualmente proprietário de cerca de 170 imóveis (70% de uso não residencial) no distrito no âmbito da sua carteira de desinvestimento imobiliário. Aveiro e Santa Maria da Feira são os dois concelhos com maior peso nesta carteira, com o primeiro a concentrar cerca de 30 imóveis em comercialização, dos quais 25 não residenciais. 

Considerando a oferta imobiliária do Banco no concelho e a sua dinâmica demográfica e económica, Cruz Lança defende que “os nossos imóveis de habitação poderão ser uma boa oportunidade para se fixar no concelho”, enquanto Nuno Marçal destaca, no segmento não habitacional, o facto do Banco “poder ajudar a encontrar espaços que se enquadrem no segmento comercial bem como na utilização por empresas de forte componente tecnológica e startups”. Em termos de oferta não residencial em Aveiro, onde o valor médio de comercialização ronda dos 146 mil euros, a carteira do Banco tem uma grande concentração na freguesia de Aradas e Santa Joana, “sendo predominante imóveis de comércio e terrenos para construção de moradias”, os quais podem beneficiar “de uma potencial maior procura” já que “o comércio é o setor com mais peso no concelho”, frisa Nuno Marçal.

Fonte: Público Imobiliário

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