30 março 2012

Análise CBRE: Industrial e Logística: Rendas prime

A quebra nos principais indicadores económicos de produção e consumo e consequente redução nos níveis de absorção de espaços de armazenagem, associados à elevada taxa de disponibilidade na maioria das zonas industriais e logísticas da Grande Lisboa têm contribuído para uma quebra sucessiva no valor das rendas desde o início do ano.

Quando analisamos as rendas ao longo do último ano, verifica-se uma diminuição nos valores praticados na maioria das zonas, assim como um aumento generalizado dos períodos de carência de rendas concedidos pelos proprietários.


A zona de Palmela-Setúbal registou o maior decréscimo anual no valor da renda prime na ordem dos 14%. A cidade de Lisboa é a única zona que, ao longo do último ano, conseguiu manter o valor da renda prime nos 5,5 euros/m2/mês.


Acreditamos que a tendência seja de estabilização dos valores das rendas, uma vez que a sua diminuição já torna insustentável o negócio da promoção imobiliária. Contudo, em produto secundário, nomeadamente de segunda mão e já contabilisticamente amortizado, os preços são cada vez mais comprimidos, chegando a atingir os dois euros/m2/mês.
Fonte: OJE

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