As opções de investimento no imobiliário comercial em Portugal continuam a ser feitas, diz a consultora Worx, acrescentando que os interessados estão a apostar numa ótica de “aversão ao risco em oposição a uma postura oportunista que não se tem vindo a concretizar”.
Os fundos de investimento nacionais (FI) continuam a ser os principais players do mercado de investimento imobiliário comercial, segundo a Worx. No WMarket Review 2011, adianta que a maior transação de investimento no ano passado foi a aquisição das lojas Continente e Worten do centro comercial Vasco da Gama, pelo FII Imofomento, por um valor de 42,6 milhões de euros.
Com uma queda abrupta no volume de investimento em 2011, o mercado nacional gerou 250 milhões de euros de negócios, a pior performance do século, tendo caído 65% em face do ano anterior. Na conjuntura contracionista, os escritórios voltaram a ser um dos setores mais atrativos para investimento, com 38% de share de mercado, seguido do retalho, com 28%, enquanto o setor de industrial e logística ficou com 11% do mercado.
Portugal continua fora das rotas de investimento europeias, diz a Worx, que acrescenta ter-se assistido ao crescimento do investimento por parte das "family offices" internacionais no mercado nacional. Este é um sinal que "denota alguma confiança no mercado e na economia", dizem os analistas.
Fonte: OJE
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