03 julho 2012
Casas low cost estão a conquistar mercado
Nos dias que correm, e quando o mercado imobiliário atravessa momentos muito difíceis, vão surgindo projectos que se destacam pela inovação e que se aproximam mais do consumidor, sobretudo quando apresentam preços low cost. Para quem tem ainda o desejo de construir a sua própria habitação, surgem soluções que podem ser acessíveis a muitas bolsas.
Por valores que podem ir dos 11.500 até aos 40 mil euros, há casas construídas por módulos, que apresentam uma arquitectura moderna, são flexíveis e podem ser adaptadas às necessidades de cada família. Têm ainda um tempo de construção rápido. E se colocar dúvidas sobre a sua durabilidade ou se são seguras, os especialistas asseguram que garantem as mesmas medidas de segurança que as construídas de forma tradicional.
11.500 ou 16.000 euros por um bungalow verde
Numa altura de Verão em que o mercado de segunda habitação é mais apetecido, a SIT Modular Solutions acaba de lançar o Bungalow Green. Depois de um desafio ao atelier GvMAA para desenvolver um espaço premium que se enquadrasse em harmonia com zonas verdes, surgiu o Bungalow Green com duas versões base, com capacidade máxima para quatro pessoas e um preço de 11.500 ou de 16.000 euros. Trata-se de um produto de arquitectura contemporânea, adequado para projectos de turismo rural.
Para Pedro Alves, responsável comercial da SIT, os Bungalow Green são totalmente construídos em fábrica, através de módulos independentes, transportáveis e que oferecem as melhores garantias de isolamento, durabilidade e funcionalidade. «Todos os projectos foram desenvolvidos por arquitectos que associaram o betão à arquitectura contemporânea e à pureza das formas. A SIT pretende com este projecto apresentar ao mercado produtos intemporais por via da sua simplicidade e facilidade de integração no meio envolvente», explica o responsável.
Apesar desta novidade, a SIT Modular Solutions tem também produtos para construir a casa dos seus sonhos sem que seja unicamente para férias. Com vários módulos pode criar a casa à medida de cada família. A SIT dispõe de uma oferta alargada de edifícios modulares para várias finalidades, onde se podem acoplar um número ilimitado de módulos.
Relativamente à segurança, Pedro Alves assegura que a única fragilidade vem sempre das zonas de vidro, como em qualquer outra forma construtiva.
Casa que cresce à medida das necessidades
Com um projecto deste tipo, é possível, por exemplo, uma família contruir uma casa mais pequena na fase inicial da vida e ir acrescentando módulos ao longo do tempo de forma a minimizar o investimento inicial. «Por outro lado, se a família tiver necessidade de deslocalizar a sua casa por motivos de troca de emprego, por exemplo, também é possível sem grandes custos. Desta forma, torna-se uma solução mais racional e com menor risco futuro», salienta.
Além da SIT Modular Solutions existem outras empresas que apresentam soluções semelhantes. É o caso da MIMA Housing, que venceu recentemente o prémio Archdaily Edifício do Ano 2011 (o Archdaily é o mais importante site de arquitectura a nível mundial). Por 40 mil euros, pode também com a MIMA ter a casa com que sempre sonhou e de acordo com as suas necessidades. Flexível, ela pode alterar-se e adaptar-se aos seus desejos, nas cores de paredes, composição de fachadas e layout do espaço interno da casa sem intervenção de técnicos especializados.
A MIMA Housing, desenvolvida pelos arquitectos Mário Rebelo de Sousa e Marta Brandão, surgiu de um exercício de resposta àquela que seria a casa ideal para a sociedade actual e de acesso fácil a todos. «Questionamo-nos sobre o motivo pelo qual o processo de construção de uma casa continua a ser tão difícil, dispendioso e penoso, e sobre o motivo pelo qual a arquitectura não segue os passos da standardização, como aconteceu com a indústria de vestuário, calçado, automóvel, aviação. Hoje não faz sentido mandar produzir nenhum dos anteriores ‘à medida’. Acreditamos que no futuro este conceito se venha a aplicar também à arquitectura», explicam os responsáveis da empresa.
Fonte: SOL
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