Apesar de ter sido considerada, inicialmente, "optimista" uma proposta de 20 milhões de euros pela sala de espectáculos, agora as duas ofertas apresentadas não estarão muito longe deste valor.
O consórcio que alia Montez a Álvaro Ramos (R&B) terá assegurado à Parque Expo que, além de garantir a manutenção das 25 pessoas que integram o ‘staff' do espaço (medida prevista na resolução de Conselho de Ministros), pretende criar mais postos de trabalho. Este agrupamento, que está a trabalhar em parceria com a Deloitte, tem o BESI a montar a operação e o BES a financiar o negócio. Com Covões e Cunha Vaz estarão envolvidos quatro bancos, num misto de instituições portuguesas e estrangeiras, assim como a consultora KPMG.
O fundador da agência de comunicação Cunha Vaz critica, no entanto, que haja quem não cumpra a cláusula de confidencialidade a que estão obrigados. "Estranhamos muito que a Parque Expo não nos tenha autorizado a dizermos, publicamente, quem são os membros do nosso consórcio e outras pessoas possam falar do concurso abertamente. Pedimos autorização para evitar especulação", avança António Cunha Vaz.
Melhores clientes lutam entre si
Com a venda do Pavilhão Atlântico e um mercado pequeno, abriram-se velhas feridas e novas susceptibilidades. As três maiores promotoras de espectáculos estão em conflito mas o Pavilhão Atlântico é conhecido por todas.
Enquanto o consórcio que integra a Everything is New - criada em 2007, depois de Álvaro Covões se iniciar a solo - conta com 90 exibições e 52 eventos, o consórcio que alia a R&B - especializada em concertos de estádio - e Montez - mais focado nos Festivais de Verão - promoveu 203 exibições e 94 eventos, entre 2000 e 2011. Álvaro Covões ainda pertencia à Música no Coração nos primeiros anos de actividade do Pavilhão, por isso parte destes eventos foram também garantidos pelo empresário.
As grandes marcas nacionais não ficam de fora do processo. No consórcio de Montez, a Super Bock poderá ser a cerveja oficial. Já para o consórcio que inclui a Cunha Vaz, a Sagres é uma possibilidade, pois há quatro anos que é cliente da área comunicação da agência. A EDP e a Portugal Telecom foram também apontadas como interessadas no ‘naming' do espaço.
Fonte: Económico
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