A maioria dos ativos transacionados, quer em número quer em volume, são escritórios (tanto edifícios inteiros como conjuntos de frações do mesmo imóvel), representando 78% do total do volume de investimento efetuado ao longo do exercício.
Quanto à origem dos compradores, o volume de investimento distribui-se de forma equitativa entre portugueses e provenientes do exterior, sendo que entre os últimos predominam os investidores privados ou family offices de Espanha e do Brasil.
Nos últimos dois anos, não se registou, no mercado português, qualquer operação efetuada por investidores estrangeiros internacionais, os quais, de um modo geral, realizam as transações de maior valor.
De momento, não é ainda expectável que as condições bancárias de financiamento imobiliário venham a melhorar em 2013. Contudo, existem já alguns sinais positivos para o mercado nacional, como a significativa redução da taxa das Obrigações de Tesouro a dez anos e o afastamento do cenário de saída do euro, os quais contribuem para uma melhoria da perceção do risco do país e o consequente gradual regresso dos investidores estrangeiros institucionais ao mercado português.
Fonte: OJE
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