A Câmara Municipal de Lisboa (CML), a ESTAMO (empresa que gere património imobiliário do Estado) e a MAINSIDE (empresa promotora da Lx Factory, entre outros projetos, e que será responsável pela gestão do espaço), assinaram, ontem, um protocolo tendo em vista a reabilitação e reutilização do Hospital do Desterro.
Para o local, segundo fonte da MAINSIDE, está prevista a instalação de “um território experimental aberto a Lisboa e ao mundo, onde será possível habitar e trabalhar numa cela, cultivar uma horta urbana, frequentar um clube, almoçar num refeitório ou assistir a uma aula, entre muitas outras experiencias desenvolvidas por várias empresas e organizações”. A abertura ao público está prevista para os próximos meses.
O projeto tem por base uma iniciativa da Invest Lisboa, agência de promoção económica de Lisboa, criada pela CML e ACL, que tem como funções a promoção internacional, o apoio a investidores e empresas e a dinamização da economia da cidade.
A CML considera o projeto estratégico para Lisboa, tendo em conta a sua localização no eixo de intervenção prioritário Martim Moniz – Praça do Chile onde tem vindo a efetuar diversas intervenções, designadamente a regeneração da Mouraria e do Largo do Intendente.
De acordo com a vereadora Graça Fonseca, responsável pelo pelouro da Economia e Inovação: “o projeto enquadra-se no trabalho que temos vindo a desenvolver de regeneração e dinamização de edifícios e áreas urbanas não ocupadas para gerar novas atividades, novos negócios e mais empregos”. Acrescenta que, “pela dimensão, localização e relevância do equipamento, este poderá ser uma âncora fundamental para a regeneração e revitalização de toda a área, razão pela qual a CML se comprometeu a apoiar o projeto em diversas vertentes”.
Para fonte da ESTAMO “este projeto, no atual contexto do mercado, é uma forma inovadora de valorizar os seus ativos, evitando a sua comercialização em condições necessariamente muito desvalorizadas e a sua manutenção sem qualquer rentabilidade, sendo uma motivação acrescida poder contribuir para a dinamização económica do país e para a reabilitação urbana de uma importante zona de Lisboa”. Considerando, ainda, que o apoio da CML e a escolha de um operador com provas dadas, como é o caso da MAINSIDE, se revelam essenciais para o sucesso desta iniciativa.
Para a MAINSIDE trata-se de uma oportunidade de desenvolver um novo projeto em Lisboa, com dimensão internacional que, não obstante ser em tudo diferente da Lx Factory, beneficia em muito da experiência acumulada com esse projeto.
Fonte: Público
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