Os gestores dos fundos de investimento mais polémicos do mundo – os hedge funds – ganharam muitos milhões ou milhares de milhões até rebentar a crise, em 2008. Mas agora, a Bloomberg Businessweek prevê o fim desta indústria, num artigo de fundo. E com uma capa que explica tudo.
Não há nada que esteja a acontecer no mercado que não tenha sido previsto e é cada vez mais difícil encobrir ineficiências ou prever o futuro.
Para a revista esta conclusão é clara quando se olha para os destinos escolhidos pelos mais importantes gestores do mundo: ou saíram ou acumularam perdas enormes. As escolhas dos cinco maiores gestores do mundo provam-no: George Soros entregou, em 2011, dinheiro a muitos dos seus investidores e decidiu tornar o seu fundo num escritório familiar; James Simons retirou-se em 2010; John Paulson depois de estar no topo durante vários anos, viu o desempenho dos seus fundos cair a pique, enquanto Philip Falcone tentou, em maio, um acordo com as autoridades norte-americanas depois de suspeitas de ter contraído um empréstimo do próprio fundo para pagar impostos. Foi banido por um período de dois anos.
Isto ganha mais força se se perceber que, em 2012, o melhor gestor nem mil milhões de euros conseguiu arrecadar.
"O tempo dos célebres gestores de hedge funds parece condenado a um fim, mas os próprios fundos podem ser usados por investidores prudentes para gerirem o risco", pode ler-se.
Fonte: Dinheiro Vivo
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