Há quase um ano, o então presidente da Comissão Organizadora do SIL 2012, o Dr. Paulo de Sousa, da Caixa Geral dos Depósitos, disse, na cerimónia de entrega dos prémios do Salão Imobiliário de Portugal, que a vontade de regressar em 2013 era grande justificando esta vontade na clara necessidade que Portugal tem em ver o sector imobiliário a contribuir para a urgente recuperação económica do país.
Há um ano, sob o impacto para o sector imobiliário português de brutais aumentos dos impostos sobre o património e com perspetivas pessimistas, imaginar que o Salão Imobiliário de Portugal poderia, em 2013, renascer e ocupar um lugar de relevo como locomotiva da captação de investimentos que apenas aguardam destinos seguros para as respetivas aplicações, parecia uma quase utopia que, felizmente, conseguiu ganhar forma.
Tenho de agradecer à Caixa Geral de Depósitos nas pessoas dos respetivos administradores, agora que aceitei o desafio de suceder ao Dr. Paulo Sousa na presidência da Comissão Organizadora do Salão Imobiliário de Portugal (SIL 2013), a prova de confiança no sector que foi dada no apoio concedido à organização do presente ano deste grande evento. É um sinal positivo que merece este relevo especial e que, principalmente, abre janelas de esperança há muito fechadas.
Faço-o neste emblemático espaço realçando o patrocinador principal do SIL 2013, que volta a ser a Caixa Geral de Depósitos, pelo profundo significado que o apoio da CGD assume num quadro de grandes dificuldades para o sector e para o país, um apoio que vai para lá da viabilização da própria feira e que dá o exemplo, felizmente seguido por outras entidades que também estão neste barco, da manifestação de confiança que a nossa Economia carece.
Faço-o consciente que a minha escolha para assumir a presidência da Comissão Organizadora do SIL 2013, escolha que teve o natural aval da CGD, só podia concretizar-se neste cenário que há um ano não era dado como certo, apesar da grande vontade que havia em voltar à Feira Internacional de Lisboa para continuar a reafirmar este sector como um potencial suporte da recuperação do país.
Faço-o consciente de que o sucesso do SIL 2013 também poderá contribuir e muito para mostrar ao exterior que Portugal, apesar das dificuldades, é um país com futuro e um bom destino para investir, nomeadamente no imobiliário, não estando condenado a ser um Estado de soberania limitada assumindo-se, bem pelo contrario, como um dos pilares da própria reconstrução da União Europeia em geral e da zona de moeda única que integramos em particular.
Digo-o sem qualquer sombra de pecado ou pudor e com o orgulho secular de ser português e de saber ser português num processo de união política com a dimensão e a ambição da União Europeia, união política que não inviabiliza outras pontes como aqueles que nós, naturalmente, podemos e devemos fazer, por exemplo em direção ao mundo lusófono.
Por Luís Lima, Presidente da APEMIP e Presidente da CIMLOPConfederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa
Fonte: Público
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