Menos de um ano após a conclusão das obras, em setembro de 2012, o condomínio Jardins do Dragoeiro, na zona histórica de Carnide, em Lisboa, já vendeu metade sua oferta residencial.
Direcionado para uma gama de mercado de classe média-alta, o Jardins do Dragoeiro posiciona-se como um empreendimento residencial de charme que, fruto de um investimento de 11 milhões de euros a cargo da sociedade promotora Palácio da Luz II, veio criar naquela zona histórica 27 novos fogos e quatro lojas.
Víctor Franco Almeida, sócio da entidade promotora, conta que foram precisos praticamente dois anos para a concretização dos trabalhos de construção. Estes arrancaram em outubro de 2010 e incluíram o processo de requalificação dos edifícios antigos (palacete e casas da Rua da Fonte) preexistentes numa área de terreno com cerca de 3.000 metros quadrados, e no qual avultavam peças arbóreas classificadas a preservar. O que, realça o responsável, “representou um acréscimo de dificuldades no espaço, no tempo e nos custos”. O projeto incluiu ainda a execução de três blocos de edifícios novos, incluindo duas caves para estacionamento.
Assinado pelo arquiteto Bruno Cerqueira, o condomínio Jardins do Dragoeiro desenvolve-se em torno de um jardim interior onde sobressai o dragoeiro – uma árvore protegida e classificada, a que atribuem mais de 200 anos - e palmeiras autóctones, rodeados de áreas relvadas e novas espécies arbóreas, poço original e piscina. A oferta imobiliária distribui-se entre a zona antiga requalificada – na qual foram criadas oito unidades habitacionais e três lojas – e os blocos de edifícios novos, na rua Maria Brawn, com 19 apartamentos e uma loja.
Com preços a partir dos 2.500 €/m² e que podem ir até aos 3.000€/m², dependendo das áreas e localização, de acordo com aquele responsável só “no primeiro semestre foram comercializadas 40% das casas, incluindo estacionamentos e arrecadações”, fazendo com que a taxa de comercialização atinja os 50% nesta fase.
Para o promotor, uma das razões para o sucesso da comercialização é o facto de o empreendimento oferecer “soluções muito diversificadas em termos habitacionais”, integrando desde unidades T0 com 37 metros quadrados a unidades T6 com 327 metros quadrados, e mesmo um prédio de dois pisos com caraterísticas de moradia unifamiliar, com 225 metros quadrados. E, o objetivo é que a comercialização, a cargo da Remax Telheiras, possa “atingir um total de 85% até ao final do corrente ano”
Fonte: Público
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