17 setembro 2013

“Golden visa tem atraído investidores que procuram edifícios de escritórios”


A aquisição de habitação de boa qualidade - se possível que possa trazer retorno através do arrendamento temporário - em Lisboa, linha do Estoril e algumas partes do Algarve, destacam-se, segundo José Araújo, diretor do Millennium bcp, no investimento através do golden visa. Contudo a novidade é que “esta legislação tem também atraído investidores de maior dimensão que querem comprar edifícios de escritórios procurando efetuar investimento para rendimento”, alerta José Araújo. 


Uma situação que resulta do facto de que outra das condições para obter a autorização de residência prende-se com “a constituição de uma atividade de investimento, desenvolvida por um indivíduo ou sociedade, por um período mínimo de cinco anos, onde se inclui a transferência de capital de um montante igual ou superior a um milhão de euros”, de acordo com a legislação.

Na opinião de José Araújo, “as reuniões com mediadores, intermediários e investidores, o número de visitas a imóveis e os negócios fechados ou em curso são sinais muito positivos em relação a este novo regime”.

Assim, o balanço feito pelo Millennium bcp da aplicação do golden visa é definido numa palavra: desafiante. “Boas parcerias fechadas, várias vendas sobretudo de promotores que apoiamos e muitas contas abertas. A nossa quota deve estar um pouco acima dos 25% neste momento”, adianta José Araújo. 

Na sua opinião o Millennium bcp tem “uma proposta de valor quer para a área imobiliária quer para a captação de novos clientes que procura cobrir as principais necessidades deste novo segmento de clientes dos mais diversos países”.

Assim, segundo o responsável, “temos recebido clientes chineses, mas também temos tido uma elevada procura por parte de clientes de África e do Brasil, capitalizando na afinidade da língua e na presença de que dispomos nalguns desses países”.

A importância das feiras internacionais na divulgação dos empreendimentos imobiliários junto dos potenciais investidores é crucial. “Em Londres onde estivemos foram feitos vários contactos e a presença do banco em alguns desses países também nos têm ajudado (em Macau, Brasil e África)”. Contudo, um facto curioso é que a maioria dos potenciais clientes “vêm diretamente a Portugal acompanhado dos seus intermediários, agentes ou mediadores”, esclarece José Araújo.

Fonte: Público

0 comentários:

Enviar um comentário

Obrigado pelo seu comentário.