24 setembro 2013

Preço das casas na China continuava em alta em agosto


Os preços das casas na China quer das novas construções quer das casas usadas, continuaram em alta em agosto na maioria das cidades e comparativamente ao mesmo mês de 2012, revela um estudo do departamento oficial de estatísticas.
Das 70 principais cidades monitorizadas pelo departamento, 69 registaram aumento dos preços na comparação anual e na análise para casas disponíveis no mercado -- excluindo as de proteção oficial --, o mesmo valor que dos resultados registados nos três meses anteriores e mais uma cidade do que o apurado em abril.

Já relativamente a casas usadas, os números mostram aumentos em 68 cidades, acima das 67 cidades que viram os preços subir em julho.

O governo chinês não disponibiliza um número nem uma percentagem global de variação de preços para o conjunto do seu mercado imobiliário, mas apenas constata as variações em comparações mensais e anuais.

O crescimento dos preços nas cidades mais importantes do país foi, de acordo com o departamento, significativamente mais altas quando comparadas com a subida de preços em cidades de segundo e terceiro nível.

Enquanto Pequim, Xangai, Cantão e Shenzhen -- estas últimas fazem fronteira com, respetivamente, Macau e Hong Kong -- registaram aumentos de preços entre os 18 % e os 20 %, nas cidades de menor relevância a subida não ultrapassou os 6 %.

Agosto constitui o oitavo mês consecutivo de subida dos preços do imobiliário na China, apesar das medidas governamentais lançadas em março por Pequim para tentar arrefecer o mercado.

Depois de anos de forte subida, o mercado imobiliário chinês arrefeceu ligeiramente a partir de 2010, depois da implementação de várias restrições à compra como o aumento do pagamento inicial ou as limitações de aquisição de uma terceira residência.

O setor voltaria, contudo, a animar em 2012 depois de Pequim ter introduzido várias medidas para impulsionar o crescimento económico entre as quais a diminuição das taxas de juro.

Perante o crescimento, o Conselho de Estado anunciou em março deste ano novas regras que afetam o mercado imobiliário do país, entre elas a criação de um imposto a pagar pelos vendedores e que pode atingir os 20 % dos lucros obtidos na transação.

Apesar disso, as medidas não arrefeceram o mercado e a subida dos preços continua como comprovam os dados oficiais.

Fonte: RTP notícias

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