Existe por isso a necessidade de adaptação rápida e eficaz à nova realidade. Nesse âmbito e tendo em conta que os ativos imobiliários representam, regra geral, um dos três maiores custos no balanço das empresas, torna-se fundamental ter uma estratégia imobiliária assertiva que possa gerar poupanças e melhorar a produtividade dos colaboradores.
Na verdade, é recorrente observar que a gestão dos ativos imobiliários de grandes empresas é feita de uma forma desconexa, desfasada e, na grande maioria dos casos, desenquadrada dos objetivos estratégicos.
Este desenquadramento tem reflexos a médio prazo e pode mesmo comprometer a sustentabilidade das empresas.
Embora pouco reconhecido, a gestão de competências imobiliárias vai muito além do conhecimento do mercado e da gestão das necessidades operacionais. Como meio de suporte à atividade da empresa, deverá ter-se em conta não só estas duas vertentes, mas também outras como a rentabilidade dos colaboradores, a rentabilidade do espaço, a eficiência e enquadramento dos ativos, os objetivos de médio e longo prazo da empresa ou mesmo o enquadramento fiscal dos imóveis.
A gestão das várias competências multidisciplinares do imobiliário, quando bem-feita, representa, em todos os casos, um beneficio amplamente superior ao custo de obtenção dessas competências, razão pela qual as grandes empresas deverão olhar para os seus ativos de uma forma analítica, profissional e criteriosa.
Por João Sacadura, Consultor Corporate Solutions da Jones Lang LaSalle
Fonte: Público
0 comentários:
Enviar um comentário
Obrigado pelo seu comentário.