09 janeiro 2014

Classificação de Coimbra como Património da Humanidade depende da reabilitação urbana


Na calha já há algum tempo, a classificação de Coimbra como Património da Humanidade pela UNESCO depende da reabilitação do património da cidade. A autarquia já começou a mobilizar-se para que tal aconteça. 

E, para tal, é são necessários fundos e pessoas para reabilitação da cidade, nomeadamente comunitários. 

Recentemente, a Universidade de Coimbra e a autarquia local manifestaram a sua intenção, e defenderam que a responsabilidade pela reabilitação urbana, que vai permitir a classificação, cabe a todo o país. O autarca Manuel Machado afirmou à Lusa que «o econhecimento da Universidade de Coimbra, Alta e Sofia pela UNESCO cria orgulho e tem vantagens para Coimbra e para Portugal, mas tem implicações como a requalificação das áreas classificada e de proteção». 

Por seu turno, a vice-reitora da Universidade Clara Almeida Santos, comentou à mesma fonte que «há muito trabalho a fazer. É preocupante que a Universidade não tenha nenhum apoio especial para a gestão e conservação do seu tão vasto e importante património». 

O autarca continua que «este espaço urbano característico e de grande importância para Coimbra e para Portugal precisa de financiamentos específicos» para a requalificação necessária. «As entidades locais envolvidas, tal como os particulares, só por si, não dispõem de dinheiro que chegue para essas intervenções», afirma Manuel Machado, adiantando que, por isso, «tem vindo a ser sublinhada a necessidade de o próximo quadro comunitário de apoio acolher uma dotação específica para esse efeito». 

Ressalva, ainda, a necessidade da mobilização de fundos comunitários para a reabilitação de Coimbra. Para si, a ação não é apenas «física, mas também social», sendo que será necessário atrair «pessoas, e moradores». 

Para tal, a Câmara de Coimbra baixou o IMI em 30% no caso dos edifícios em zona classificada e área de proteção, um contributo que «não chega para alavancar a intervenção profunda que se deseja e o Estado, como um todo, tem de tomar uma posição consentânea com o júbilo que declarou sentir por esta classificação».

Fonte: VI

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