24 março 2014

Arrenda na Hora. Turismo já pesa 50%do volume de negócios


A empresa já tem 18 lojas abertas em franchising e espera chegar às 35 até ao final do ano.
O arrendamento turístico já representa mais de 50% do volume de negócios da Arrenda na Hora. Neste momento, a loja do cidadão do arrendamento - como é conhecida - já tem cerca de 100 imóveis nesta modalidade. "Cada vez temos mais proprietários que nos procuram para fazermos a promoção dos seus imóveis no estrangeiro, bem como toda a sua gestão, que engloba gestão de reservas, check in/out, acompanhamento dos turistas, limpeza, lavandaria, engomadoria, entre outros serviços", disse o seu administrador, António Marques, confidenciando-nos que até ao final do ano espera chegar aos 250 imóveis.

As novidades não se ficam por aqui. Em Novembro do ano passado, foi lançado o serviço de apoio jurídico, complementar ao core business da loja, e que está a corresponder às expectativas. "Está de acordo com o que esperávamos para um serviço que é complementar às nossas atividades principais, onde gradualmente se tem sentido uma maior procura sobretudo na questão das atualizações de renda", explicou-nos o administrador.

Já o site do Arrenda na Hora que foi lançado uns meses antes (em Julho), registou no segundo semestre de 2013 mais de meio milhão de páginas visitadas. Este ano, por sua vez, já superou esse número, assim como os 39 mil seguidores da página oficial do Facebook.

A equipa Arrenda na Hora não podia estar mais satisfeita. A empresa que se apresenta como especialista em serviços de arrendamento foi apresentada ao público em Novembro de 2011. Hoje, tem 18 lojas abertas em franchising. Até ao início de Abril vai abrir mais três e, até ao final do ano, conta chegar às 35.

Em média, a loja recebe cerca de quatro mil contactos por mês, de todos os pontos do país. E são mais inquilinos do que proprietários que a procuram, o que do ponto de vista de António Marques é normal, devido à mudança de paradigma do mercado imobiliário. "Actualmente, o mercado ainda está em fase de adaptação, havendo ainda alguma resistência dos proprietários em colocar as seus imóveis para arrendamento. Para estes, é muito importante a confiança e a segurança em que o seu imóvel é arrendado, nomeadamente no que diz respeito ao cumprimento do pagamento das rendas e na preservação do imóvel", esclareceu.

Para o profissional, os inquilinos procuram, através do arrendamento, sobretudo capacidade de mobilidade e flexibilidade orçamental, conforme as suas necessidades, que se vão alterando ao longo da vida.

No que diz respeito ao arrendamento em geral, a mesma fonte defende que o mercado em Portugal está a adaptar-se por força das circunstâncias, mas que ainda tem um longo caminho a percorrer, nomeadamente no que diz respeito ao equilíbrio entre a procura e a oferta. "Estima-se que a procura vai continuar a crescer significativamente face ao ano anterior, fruto da economia precária e do difícil acesso ao crédito à habitação. A oferta de imóveis também deverá crescer, mas mais timidamente, a não ser que a banca disponibilize de forma mais célere os imóveis que detêm em carteira, finalizou António Marques.

Fonte: iOnline

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