Em 2013, Portimão foi o concelho mais dinâmico na transação de imóveis detidos pelo Millennium bcp, que está otimista em relação aos níveis de procura e ritmo de vendas para este ano.
Ramiro Gomes, Responsável de Vendas – Grandes Imóveis Sul do Millennium bcp, começa por explicar que em 2013 o desempenho das vendas de imóveis detidos pelo Banco em Portimão “foi muito bom”, sublinhando a “grande dinâmica no concelho”, e em especial na Praia da Rocha. Aliás, de acordo com este responsável, Portimão foi mesmo, a nível nacional, o concelho com maior volume e número de transações concretizadas em 2013, com um total de cerca de 160 imóveis vendidos no ano passado.
Com uma carteira predominantemente habitacional neste concelho – tal como acontece em grande parte das restantes localizações do Algarve nas quais detém imóveis -, o Banco está confiante na boa performance deste mercado em 2014. “Esperamos que se mantenha a tendência de bom nível de procura e bom ritmo de vendas”, revela Ramiro Gomes, dando nota de que o mercado imobiliário no Algarve, em geral, e, de forma idêntica no concelho de Portimão, “tem vindo a apresentar uma evolução positiva desde meados do ano passado”. Na sua perspetiva, tem-se verificado um aumento de procura, o que é visível “nos vários segmentos, desde o mais elevado até aos de custo mais baixo,” e quer por parte de compradores estrangeiros quer nacionais., o que conduziu, “naturalmente, numa primeira fase, à estabilização de preços e sinais de alguma recuperação”.
Para José Bernardo, Diretor das agências Re/max Flash e Flash2, parceiras do Banco para a comercialização de imóveis, “sentimos que existe um dinamismo crescente da procura”. Na sua opinião, o que “favorece Portimão neste momento é que existem mais soluções para os compradores, porque o stock de produto disponível para venda é maior”. Também Nuno Branco, Gerente da ERA em Portimão/Praia da Rocha, parceira do Banco, revela que “temos sentido um aumento na procura de habitação”.
Carlos Nunes, Responsável de Vendas – Retalho Sul do Millennium bcp, detalha ainda que o mercado habitacional de Portimão tem vindo a consolidar a procura para primeira habitação, a par da “natural procura de imóveis para segunda habitação”. Conforme explica, este concelho tem a particularidade de ter uma população residente em crescimento (eram cerca de 39.000 habitantes em 1991, 45.000 em 2001 e 56.000 em 2011), pelo que “existe também procura por parte dos residentes no concelho ou de pessoas de outros concelhos que trabalham no concelho de Portimão”.
O Banco tem atualmente em curso neste concelho (a par de outros concelhos no Algarve e também em mais regiões do país) a campanha Mês das Oportunidades, no âmbito da qual tem em oferta uma carteira de imóveis a preços promocionais e os quais poderão ainda beneficiar de um desconto adicional de 5% em caso das escrituras se concretizarem antes do término da ação, que é a 30 de junho. Para os imóveis não residenciais, o desconto poderá ser alargado até 31 de julho, mas nesse caso será de 2%. Com um portfólio essencialmente habitacional - que integra na sua maioria apartamentos, mas também moradias quer em condomínio quer isoladas e dirigidos a primeira ou segunda habitação -, o conjunto de imóveis localizados no concelho está integrado na sua totalidade nesta campanha. Na habitação, apresentam-se oportunidades de entre 55.000 euros e 507.500 euros, incluindo no empreendimento Paraíso Sol da Rocha, situado na Praia da Rocha, com uma oferta de apartamentos T0 a T3 com garagem, duas piscinas e dois campos de ténis, squash e jardins. Destaque ainda para as vivendas V3, com áreas entre 124 m2 e 154 m2 e garagens, localizadas na Mexilhoeira Grande.
Na componente não residencial, onde se incluem lojas, escritórios e armazéns, a campanha apresenta imóveis desde 13.000 euros e até 195.500 euros.
Pelos resultados obtidos na Campanha semelhante realizada em 2013, Ramiro Gomes acredita que “teremos um resultado muito positivo, superando os resultados de 2013, onde mais de 35% dos imóveis em oferta foram vendidos”. Concretamente no que diz respeito ao imobiliário não residencial, Carlos Nunes especifica que a oferta é composta sobretudo por lojas de rua, “algumas das quais localizadas próximas das zonas balneares e, portanto, com excelente localização para quem queira retirar partido do destino turístico que constitui esta zona”. O responsável acrescenta que “temos estado a vender a bom ritmo e cremos que esta tendência irá manter-se agora que se aproxima o Verão”. Quanto a compradores, “há os que são da região e já estão instalados com os seus negócios e pretendem diversificar, mas também outros que reconhecem nesta região algarvia uma excelente oportunidade de retorno para os seus investimentos”.
No que concerne a habitação, Ramiro Gomes, considera que esta época do ano, “em que se preparam as férias de Verão”, será também favorável à tendência positiva da procura e das vendas.
Mais estrangeiros e de mais nacionalidades procuram casa em Portimão
De acordo com os mediadores parceiros do Millennium bcp para este mercado, a procura de imóveis para segunda habitação entre os estrangeiros tem vindo a aumentar, assim como o leque de nacionalidades. “Temos sentido um aumento na procura de habitação, especialmente no que diz respeito aos mercados Francês e Belga”, começa por dizer Nuno Branco, Gerente da ERA em Portimão/Praia da Rocha, explicando que a isenção de pagamento de impostos sobre as reformas durante um período de 10 anos tem sido um forte impulsionador desta procura. O profissional especifica que estes potenciais compradores preferem “T2 e T3 em prédios com poucas frações, e vista Mar ou Rio”, com orçamentos, que, “na maior parte dos casos, não excedem os 150.000 euros”.
Também José Bernardo, diretor das agências Re/max Flash (Alcantarilha) e Flash2 (Portimão), está confiante na atividade do mercado estrangeiro. “O ano passado fechámos o exercício com 50% das transações oriundas de compradores estrangeiros. Este ano, não temos ainda dados fechados do primeiro semestre, mas é nossa convicção de que esta tendência irá manter-se ou mesmo crescer”. Para este profissional, outro dado importante é “que os clientes vêm dos mais diversificados países, contrariamente ao que acontecia antes da crise, em que o mercado britânico dominava com grande diferença”.
Fonte: Público
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