03 setembro 2014

Prestação da casa cai para mínimos



Num empréstimo de 150 mil a 40 anos, prestação a pagar ao banco pode cair entre 9,71 euros (Euribor a três meses) e os 7 euros (6 meses).
As prestações do crédito à habitação vão descer no mês de setembro para as famílias que têm o empréstimo bancário indexado à taxa de referência Euribor a três ou a seis meses. 

De acordo com as simulações que a Deco/Proteste elaborou para o Correio da Manhã, as descidas para quem tem contratos com Euribor a 6 meses, o indexante mais usado em Portugal neste tipo de créditos, vão variar entre os 4,49 euros - no caso de um empréstimo de 100 mil euros com maturidade de 30 anos - e os sete euros - para créditos de 150 mil euros com prazo de 40 anos. 

Para quem tem contratos indexados à Euribor a três meses, as poupanças oscilam entre os 6,26 euros - crédito de 100 mil euros a 30 anos - e os 9,71 - financiamento de 150 mil euros com maturidade de 40 anos. 

A tendência de diminuição da prestação do crédito à habitação poderá manter-se em outubro, isto porque as taxas continuam em queda. Em Agosto, a média da Euribor a três meses situou-se nos 0,192% e a da Euribor a seis meses nos 0,292%, o valor mais baixo de sempre. Na segunda-feira, por exemplo, a taxa a três meses caiu para os 0,159% e a de seis meses para os 0,250%, valor abaixo da média do mês passado.

A Euribor tem estado em forte queda desde que Mario Draghi sublinhou, no final de agosto, a disponibilidade do Banco Central Europeu (BCE) para uma maior atuação na economia da Zona Euro, tendo também apelado a medidas de estímulo económico pelos países europeus.

A Euribor é elaborada com base na média de juros cobrados pelos bancos na Zona Euro para se financiarem entre si, funcionando como uma taxa interbancária. Além desta função, a Euribor é também o indexante mais recorrente no crédito à habitação em Portugal. Quem tem o empréstimo indexado à Euribor a seis meses vê a prestação ser revista de seis em seis meses. Com a Euribor a três meses, as atualizações são feitas trimestralmente.

Fonte: Correio da Manhã

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