26 fevereiro 2015

Menos de um quarto da prestação da casa são juros


Com as taxas do crédito em queda, a maior “fatia” das prestações estão a amortizar o financiamento. O saldo médio em dívida no crédito à habitação perante a banca está em mínimos de 2008. A queda das taxas utilizadas como indexantes continua a fazer descer os juros implícitos nos contratos de crédito à habitação.


"A taxa de juro implícita no crédito à habitação registou novo decréscimo em Janeiro, fixando-se em 1,340%, o valor mínimo da série iniciada em Janeiro de 2009", indica o Instituto Nacional de Estatística (INE). É o sexto mês em que esta taxa está a recuar.

Esta descida registada no arranque do ano fez com que a prestação média paga pelas famílias portuguesas no crédito à habitação (que junta o capital que já foi amortizado com os juros também já vencidos) tenha caído. Depois de dois meses nos 243 euros, deslizou para os 242 em Janeiro, sendo que só 60 euros são respeitantes a juros. Ou seja, menos de um quarto do que é pago pelas famílias são juros, sendo 75,2% dinheiro que amortiza o valor do crédito em dívida.

Tendo em conta a elevada amortização fruto das taxas baixas levou a que o capital médio em dívida no crédito à habitação, para todos os tipos, tenha caído dos 53.100 euros, em Dezembro, para apenas 53.033, em Janeiro. Está em mínimos de 2008.

Fonte: Negócios

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