Mega-mansões, mansões ou "penthouses". Caras, mas com cada vez mais procura. A venda de imóveis com preços de mais de 100 milhões de dólares (88,3 milhões de euros ao câmbio actual) está a bater recordes com dinheiro dos multimilionários. Tanto dos EUA como da Europa, e também dos "super ricos" chineses. Foi vendido em 2014 um total de cinco casas por montantes de mais de 10 dígitos, de acordo com dados revelados pela Christie's International Real Estate, da Christie's.
Além destas, houve ainda pelo menos 20 transacções por valores de nove dígitos, refere. Apenas tinha sido comercializada uma destas casas avaliadas em mais de 100 milhões de dólares em 2013, após quatro transacções em 2012 e três em 2011.
São mega-mansóes adquiridas por multimilionários. "Estamos a falar de um universo de mais de 1.800 multimilionários de todo o mundo que começam a fazer parte deste clube de coleccionistas das mais únicas e incríveis propriedades do mundo", comentou Dan Conn, presidente executivo da Christie's International Real Estate, à Bloomberg.
São casas, é certo. Mas é mais do que isso: "é algo que irão manter durante toda a vida, da mesma forma que guardam um Picasso ou o Warhol", remata Dan Conn. E, é uma forma destes multimilionários aplicarem o seu dinheiro como alternativa a investimentos em arte, mas também noutros ativos considerados seguros que, neste momento não oferecem retornos tão atractivos.
Até à China
Entre as casas transacionadas por valores acima dos 100 milhões de dólares estão, essencialmente, imóveis nos EUA: o imóvel mais caro custou 147 milhões de dólares no East Hampton, em Nova Iorque. E quem compra estas propriedades? A Christie's diz que há um crescimento da procura de norte-americanos e europeus, mas nota também um aumento por parte de multimilionários de economias mais instáveis como a Rússia e países do Médio Oriente.
Os chineses também têm entrado neste mercado do "ultra luxo". Os multimilionários da China, que até 2012 estavam proibidos de fazerem investimentos no exterior, começaram a comprar imóveis nas localizações mais luxuosas, como Hong Kong, Los Angeles, Nova Iorque e Londres.
Fonte: Negócios
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