11 maio 2015

Projetos imobiliários rumam ao Litoral Alentejano e a Oeste no futuro


Por agora, os investidores preferem apostar em produtos com um grande elevado grau de conclusão. Com uma oferta cada vez menor neste sentido, vão voltar-se para projetos de raiz. Costa alentejana e Oeste estão na mira. A aposta estrangeira em Portugal tem privilegiado activos com maior grau de desenvolvimento, perto da conclusão, pela certeza de retorno associada. O tempo e a oferta disponível deverão alterar prioridades e geografias de investimento.


O mercado apresenta poucos projetos prontos e são raros aqueles com potencial de desenvolvimento - os que recebem maior simpatia dos investidores. 

Restam os produtos para desenvolver de raiz, que não estão ainda entre as prioridades dos investidores. No entanto, os especialistas acreditam que esta última vertente poderá ser a chave para os próximos anos, tendo em conta a crescente liquidez e a diminuição da oferta que satisfaz hoje o apetite estrangeiro. É por isso que a Costa Alentejana e a região Oeste podem ganhar destaque daqui em diante, apesar de este ser um longo percurso. 

"No Litoral Alentejano é um pouco mais difícil. Só Tróia [da Sonae Turismo] e o Grupo Pestana têm histórico de venda. Estes fundos olham para uma folha um pouco mais em branco", explica Eduardo Abreu, sócio da consultora Neoturis. 

Também a região Oeste - com grande potencial para o golfe - é apontada para seguir este caminho. Por agora, os investidores continuam a chegar com projetos bem definidos em mente. A maior estabilidade de Portugal face a outros mercados é vista como um ponto a favor do país nesta tendência.

Fonte: Negócios

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