O abrandamento económico e a redução drástica na concessão de crédito habitação resultantes da crise de finais de 2008 fizeram com que o volume total de prémios de seguro, ligados à habitação, não tenha mantido o crescimento que vinha apresentando nesta área até então. No entanto, também não se verificou uma quebra, sendo que nestes últimos anos as variações foram pouco significativas, havendo uma estabilidade no volume de prémios. Quem o diz é Paulo Abrantes, diretor-geral da Decisões e Soluções, consultora imobiliária e financeira.
Os seguros ligados diretamente à habitação, que acabam até por ser obrigatórios para quem necessita de crédito habitação, são dois: o seguro de vida e o seguro de multirriscos. Quanto ao seguro de vida, que cobre, regra geral, o capital em dívida ao banco em caso de morte ou invalidez, "houve uma evolução muito positiva para os clientes nos últimos anos, especialmente no preço a pagar e na qualidade das coberturas. Para esta nova realidade muito contribuiu a entrada de algumas seguradoras especializadas em seguro de Vida no mercado português que, ao estimular uma maior concorrência nesta área, vieram gerar uma grande melhoria nas condições para os clientes", afirma Paulo Abrantes.
E adianta que desde 2010 que, com a entrada de algumas companhias especializadas com as "quais a trabalhamos há vários anos, milhares de clientes têm conseguido poupar entre 30% a 40% - e em alguns casos de até mais de 50% - nos prémios pagos anualmente relativos ao seguro de vida através do aconselhamento especializado da Decisões e Soluções". "Em alguns casos resulta, para além de melhorias nas coberturas, em poupanças anuais de milhares de euros", acrescenta.
Embora não tão significativos, também no que respeita ao seguro de multirriscos, com o incremento da oferta e da concorrência, se têm verificado melhorias ao nível dos preços e das coberturas com benefícios para os clientes de uma forma geral, segundo Paulo Abrantes.
Fonte: OJE
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