17 setembro 2016

Confederação da Construção e do Imobiliário teme agravamento fiscal sobre o setor


A CPCI – Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário considera que o agravamento de impostos sobre o setor imobiliário vai afetar a economia, o investimento, a confiança e a classe média portuguesa. “A CPCI revela grande preocupação com a proposta de um significativo aumento de impostos sobre o património que está a gerar grande apreensão junto de investidores e da generalidade das famílias e das empresas”, revela esta confederação em comunicado.

A organização presidida por Reis Campos sublinha que “a discussão em torno do Orçamento do Estado para 2017 não poderia ter começado da pior forma e lamenta que as diferentes estratégias políticas conduzam a novos aumentos dos impostos incidentes sobre o imobiliário que, a exemplo do passado, apenas conduzem ao aumento da tributação incidente sobre as famílias, à redução do investimento e a graves efeitos sobre a atividade económica e colocando em causa o acesso a bens fundamentais, como a habitação”.

Reis Campos, presidente da CPCI, recorda que o imobiliário tem sido objecto de um incessante aumento da carga fiscal, “com a Avaliação Geral do património em 2013, a alteração dos coeficientes de localização de imóveis em 2015, nova alteração dos coeficientes de apuramento do valor patrimonial ocorrida há poucos meses, sem esquecer o imposto de selo sobre imóveis de valor superior a um milhão de euros, que existe desde 2012”.

“Já está a ser provocado um dano que nos vai custar caro e que é um profundo abalo na confiança dos investidores, num momento em que o interesse estrangeiro em Portugal dá sinais positivos, a reabilitação urbana começa a surgir e o mercado do arrendamento está a ser visto com outros olhos”, defende Reis Campos relativamente à proposta de aumento de impostos sobre o imobiliário.

Fonte: Jornal Económico

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