O valor médio da avaliação bancária dos imóveis fixou-se em Agosto nos 1.073 euro/m2, o mais elevado desde Dezembro de 2011. O preço a que os bancos avaliam os imóveis na altura de concederem crédito à habitação está a acelerar. O último Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação divulgado hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) revela que, em agosto de 2016, o valor da avaliação bancária fixou-se, em média, nos 1.073 euros/m2 a nível nacional.
Tratou-se do quinto mês consecutivo em que este indicador apresentou melhorias, passando a situar-se no patamar mais elevado desde dezembro de 2011, sendo que, no acumulado do ano, o avanço se cifra em 3,6%. Uma percentagem que corresponde a uma subida absoluta de 37 euros face ao valor médio que se registava em agosto de 2015.
De forma desagregada, as Regiões do Algarve, Norte e Centro, foram as zonas do país a apresentar a maior progressão da avaliação bancária dos imóveis no último ano. No primeiro caso, a subida cifrou-se em 9,6% (+121 euros), com o indicador a fixar-se nos 1.376 euros/m2 no mês passado. Na região Norte o avanço foi de 4,1% (+37 euros), para 947 euros/m2, enquanto na Região Centro foi registada uma subida de 3,4% (+29 euros), para os 876 euros/m2.
O Algarve mantém-se como a região onde a avaliação bancária apresenta o valor mais elevado, seguida por Lisboa (1.301 euros/m2) e pela Região Autónoma da madeira (1.166 euros/m2).
A avaliação bancária na habitação é um indicador muito relevante para quem pretende recorrer à banca para financiar a aquisição de casa própria. É com base no rácio entre o valor do empréstimo e o valor do imóvel, que os bancos decidem o montante do financiamento a conceder.
A subida dos níveis de avaliação bancária dos imóveis acompanha aquela que tem sido a recuperação do setor imobiliário que se começou a notar sobretudo desde 2014 e que os especialistas prevêem venha a manter-se.
Fonte: Jornal Económico
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