O IMOE Market Intelligence 2012 prevê 89 mil transações de compra e venda de casas (novas e usadas) em Portugal este ano, o que traduz uma redução de cerca de 20% face ao ano transato.
Este estudo, realizado pela ImoEconometrics pelo quinto ano consecutivo, consiste num sistema de informação do mercado de habitação para cada um dos 308 concelhos de Portugal e Ilhas revela que os preços das casas em Portugal sofreram uma redução média na ordem dos 6% entre Junho de 2011 e Junho de 2012, “acompanhando a tendência de redução da procura do mercado de compra e venda”.
Segundo o comunicado da ImoEconometrics, os preços sofreram também uma redução de 14%, quando o período comparado remonta ao início da correção dos preços, de Junho de 2007. “As projeções da ImoEconometrics apontam para a continuação da redução nominal dos preços de habitação durante o ano de 2013”, explica a consultora.
A evolução negativa dos preços de habitação “resulta diretamente da redução prevista para o rendimento disponível das famílias, bem como da manutenção da restritividade das condições de concessão de crédito à habitação”.
O indicador de risco médio nacional – que mede o número de fogos construídos anualmente em percentagem do número total de transações de fogos – diminuiu de 46 %, em 2011, para 41%, em 2012, “evidenciando uma forte contração do volume de construção de novas habitações a nível nacional”.
A ImoEconometrics prevê a construção de 25 mil fogos novos em 2012, o que representa 38% da construção habitacional registada em 2007, e “apenas 20% do valor reigstado no último pico de construção, que ocorreu em 2002”. Segundo a consultora, o número de casas construídas este ano vai estar abaixo do número de casas que vai “desaparecer” do parque habitacional por efeito da depreciação física”, o que significa que, em 2012, “pela primeira vez nas últimas duas décadas, o stock habitacional vai diminuir”.
Fonte: Construir
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