Também os índices de confiança, quer do consumidor quer do comércio a retalho, têm vindo a atenuar desde o começo do ano, após terem atingido mínimos históricos no final de 2012. Apesar de suscitarem algum otimismo, estes indicadores revelam ainda as acentuadas dificuldades sentidas pelo setor do comércio.
Ainda assim, no primeiro trimestre deste ano as rendas prime nos diferentes formatos de comércio mantiveram-se estáveis. Exceção para a renda prime de comércio de rua na capital portuguesa, que aumentou pela segunda vez desde o inicio do ano passado, para os atuais 90 euros/m2/mês.
Conforme temos vindo a referir, estes valores limitam-se aos espaços de comércio de rua de Lisboa localizados na Avenida da Liberdade e na Rua Garrett. A reduzida disponibilidade de lojas para ocupar, associada à contínua procura por parte de operadores e ainda ao crescente número de turistas com elevado poder de compra que visitam a cidade, têm contribuído para a boa performance destas ruas. Refira-se no entanto que, apesar de a Avenida da Liberdade e a Rua Garrett se evidenciarem como os eixos prime da cidade, existem também outras artérias do Chiado que têm revelado uma interessante procura, assim como as zonas da Baixa e o Príncipe Real.
Por Cristina Arouca, Associate director na CBRE
Fonte: OJE
0 comentários:
Enviar um comentário
Obrigado pelo seu comentário.