A segunda edição do Salão do Imobiliário Português em Paris, organizado pela Câmara do Comércio e Indústria Franco-Portuguesa (CCIFP), realiza-se de hoje até domingo, integrando, pela primeira vez, uma componente de turismo.
O certame conta com um espaço superior a 4.000 metros quadrados ocupados por promotores, agências imobiliárias, construtores, designers e bancos.
Aguardada com muita expetativa é a realização de um leilão de imóveis, que em Setembro do ano passado, na primeira edição da iniciativa, contabilizou 40 casas e apartamentos vendidas em leilão simultâneo no Porto e em Paris.
Segundo a Comércio e Indústria Franco-Portuguesa 50% dos visitantes estão à procura de um apartamento e 35% de uma vivenda em Portugal, enquanto 68% dos interessados pensam efetuar um investimento no espaço de dois anos e 26% no período de seis meses.
A Câmara de Comércio e Indústria Franco-Portuguesa foi criada em 2005, tendo como missão promover a ação empresarial entre Portugal e França, apoiando as empresas interessadas no comércio bilateral.
Com sede em Paris, integra mais de 350 empresas, e representa aproximadamente 10 mil milhões de euros em volume anual de negócios.
O presidente da CCIFP, Carlos Vinhas Pereira, disse à Lusa que o Turismo é "uma boa vitrina" do país, pelo que incluir este setor no salão é um "passo natural", e responder à necessidade de quem está interessado em comprar um imóvel em Portugal, que precisa de ir ao país.
Também faz parte do programa um ciclo de conferências, com temas que aprofundam a questão do investimento em Portugal, a situação do mercado, as oportunidades, assuntos fiscais, as especificidades de cada região e a arquitetura portuguesa.
No arranque do Salão estarão o presidente da CCIFP, o embaixador de Portugal em França, José Filipe Moraes Cabral, o Cônsul-Geral de Portugal em Paris, Pedro Lourtie, e o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário.
Segundo as contas da CCIFP a primeira edição registou mais de quatro mil visitantes nos três dias, dos quais 56% eram dirigentes de empresas.
Fonte: OJE
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