A Jones Lang LaSalle revela, no âmbito do seu inquérito global, que as empresas que encaram os activos imobiliários unicamente como uma fonte de redução de custos a curto-prazo estão na realidade a expor-se a riscos financeiros e operacionais não visíveis e de longo-prazo.
Em nota de imprensa, a consultora imobiliária explica que, “durante muito tempo encarado como um meio para cortar custos nas empresas, o imobiliário corporativo superou essa fase e está a tornar-se num motor sólido de produtividade, com os CEO’s a começarem a ver os resultados reflectidos no aumento das receitas, na criação de valor para os accionistas e na performance dos colaboradores”.
O segundo relatório bianual da Jones Lang LaSalle, o Global Corporate Real Estate Trends, revela os cinco principais riscos a nível de imobiliário corporativo, onde se incluem os possíveis impactos negativos nas vantagens competitivas e na rentabilidade, resultantes dos cortes de custos, processos de procurement, falta de colaboração entre as diferentes áreas funcionais da empresa e o insucesso em impulsionar a produtividade.
O inquérito de 2013, que avalia as perspectivas de mais de 630 executivos de imobiliário corporativo em 39 países, dá ainda conta da enorme pressão a que os decisores do imobiliário corporativo estão sujeitos, já que 68% dos inquiridos reconhecem a crescente exigência por parte dos executivos seniores para aumentar a produtividade do portfólio imobiliário.
“A crise financeira global levou a que o imobiliário aumentasse a sua importância junto dos CEO’s como uma alavanca tangível para melhorar o crescimento das receitas. O nosso inquérito mostra que hoje em dia mais CEO’s estão a perceber que investir em estratégias de imobiliário corporativo de longo-prazo e focadas em gerar proveitos pode ser uma forma mais eficaz de alavancar os seus activos imobiliários como forma de mitigar os riscos e aumentar a rentabilidade a longo-prazo”, diz John Forrest, Global Director e CEO da área de Corporate Solutions da Jones Lang LaSalle na região Ásia-Pacífico. “Ainda que os cortes de curto-prazo sejam muito tentadores, os benefícios financeiros e operacionais sustentáveis são muitas vezes melhor atingidos quando a redução de custos e o investimento no aumento das receitas são considerados em conjunto”.
Fonte: Construir
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