Negócios realizados pelo segmento imobiliário do grupo diminuíram 25%. Proveitos com arrendamento de imóveis e venda de propriedades agroflorestais aumentaram no ano passado
Os grupos Sagestamo, Baía do Tejo e Lazer e Floresta, que integram o segmento imobiliário da Parpública, registaram no ano passado uma quebra das receitas de venda de imóveis de quase 47%, tendo o valor das escrituras outorgadas passado de 43 para 81 milhões de euros.
De acordo com o relatório anual, divulgado terça-feira pela “holding” do Estado, os proveitos com o arrendamento de imóveis tiveram um desempenho contrário, tendo aumentado 13,5%, de 53 para mais de 60 milhões de euros.
No caso da Sagestamo, grupo constituído para a gestão do parque imobiliário do Estado e de outros entes públicos, os proveitos das vendas de imóveis caíram 56%, de 78,4 para 34,7 milhões, enquanto os do arrendamento subiram 17%.
Já a Baía do Tejo, empresa focalizada na gestão dos parques Empresariais, manteve um nível relativamente estável do negócio no ano passado.
Por seu lado, a Lazer e Floresta, que tem por objecto social o planeamento, a promoção e o desenvolvimento de projectos no âmbito das actividades agrícola e pecuária, florestal, imobiliária, turística e cinegética, aumentou os valores de vendas de 2,59 para 8,35 milhões com o aumento da procura de propriedades agroflorestais.
A Parpública sublinha no documento que “o mercado imobiliário teve em 2012 o pior momento das últimas décadas”, tendo o essencial da actividade do sector “ficado marcado pela continuação do afastamento dos investidores nacionais e estrangeiros e consequente quebra do imobiliário institucional e das vendas em geral, pressão sobre os preços e desvalorização das carteiras de activos”.
O resultado, acrescenta, foi uma quebra superior a 25% dos negócios realizados pelo segmento imobiliário do grupo. “A contenção dos níveis de investimento efectuado, a que não será alheia a inexistência de aquisições de imóveis ao Estado, associada à desvalorização de alguns dos imóveis em carteira, traduziu-se numa quebra de 5% do valor dos activos deste segmento, para um total de 1.546,52 milhões”, adianta ainda a “holding” do Estado. Esta situação, acrescenta, representa uma redução acumulada de cerca de 12% nos dois últimos anos.
O valor dos imóveis disponíveis para venda caiu 28%, para níveis anteriores a 2010, enquanto que o vector dos imóveis destinados ao arrendamento cresceu 16%.
Fonte: Negócios
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