De acordo com esta responsável, a mediadora tem vindo a apostar cada vez mais nestas casas e, além do arrendamento, foram elas uma das principais responsáveis pelo crescimento de 12% das transações nos primeiros quatro meses do ano.
“Aprendemos a trabalhar melhor a banca e agora estamos a vender cada vez mais, principalmente a investidores que depois as colocam para arrendar”, comentou.
No total, das 11.403 operações realizadas entre janeiro e abril, 509 foram casas da banca, sendo a maior parte realizada através de vendas normais e não de leilões, como é mais comum com estes imóveis.
Além disso, tiveram mais expressão em cidades como Alenquer, Braga, Ovar, Marinha Grande, Portimão, Silves, Tavira ou Vila Nova de Famalicão. Estas foram as zonas onde se registaram mais vendas, sendo que os arrendamentos tiveram mais peso em Lisboa e Porto.
Apesar do aumento do papel das casas dos bancos no negócio - cujos preços são mais baixos cerca de 20% - e ainda do arrendamento, que representa já 61% do negócio, mas tem comissões mais baixas (uma renda e meia), a Remax conseguiu também crescer 7% no valor total das casas transacionadas, atingindo um volume de negócios de 458 milhões de euros.
É que a banca paga comissões de 6% a 7%, ou seja, mais altas que os clientes particulares. “Os bancos são clientes muito especiais. Não só têm uma carteira de casas para vender muito maior como até a publicidade que fazemos tem de ser aprovada”, explicou.
Contudo, diz a CEO da Remax, não foi só por isso que o volume de negócios subiu.
“Continuamos a fazer vendas normais e aí os preços já baixaram tanto que já há pouca margem para descerem mais”, explicou. Aliás, Beatriz Rubio aponta a quebra de preços como razão para as mediadoras não baixarem as suas comissões.
“Os preços já estão mais baixos e por isso a nossa comissão também vai ser mais baixa”, comenta.
Fonte: Dinheiro Vivo
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