14 novembro 2013

Zona do Chiado em 43º lugar no ranking das zonas de retalho mais caras do mundo


A zona do Chiado, em Lisboa, subiu 2 posições no ranking de localização de retalho mais cara do mundo, ocupando agora o 43º lugar.
Segundo o estudo Main Streets Across the World (MSATW) publicado pela consultora imobiliária Cushman & Wakefield (C&W), Lisboa subiu dois lugares no ranking face a 2012, situando-se este ano na 43ª posição, As cidades de Budapeste, na Hungria, e Joanesburgo, na África do Sul, precedem Lisboa no ranking; Buenos Aires, na Argentina, e Varsóvia, na Polonia, seguem-se na 44ª e 45ª posição.


O cada vez maior fluxo de consumidores nos centros das cidades de Lisboa, na Avenida da Liberdade e Chiado, e do Porto, essencialmente na zona dos Clérigos, tem sido em grande parte impulsionado pelo aumento do número de turistas nestas zonas, reflexo da excelente performance do setor turístico em Portugal em 2013. O aumento da procura de espaços é também um resultado deste maior fluxo de turistas.

“Em contra ciclo com os restantes setores do imobiliário, as ruas da capital mantiveram em 2013 a tendência crescente na procura por parte de retalhistas, na sua maioria internacionais nos setores de luxo ou gama alta. Esta tendência impulsionou uma subida de 7,5€/mês nas rendas prime do Chiado, que se situam hoje nos €87,5/m2/mês (€1.050/m2/ano). As restantes cidades do país não acompanham ainda esta tendência de subida nas rendas, mas no Porto, nomeadamente na zona dos Clérigos, é já visível um aumento na procura. À semelhança do que temos vindo a afirmar nos últimos anos, acreditamos que a médio prazo se assista a uma revitalização do comércio de rua um pouco por todo o país”, afirma Marta Esteves Costa.

Em 2013 assistiu-se mais uma vez à abertura de grandes nomes do retalho internacional nas ruas portuguesas, como foi o caso da Cartier, Max Mara, Michael Kors ou Penhalta na Avenida da Liberdade em Lisboa; ou da Hugo by Hugo Boss, Max&Co ou Diesel no Passeio dos Clérigos, no Porto.

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