14 dezembro 2013

2013 é o pior de sempre


Este ano será um dos piores ao nível de arrendamento de espaços em edifícios de escritórios. Mas os investidores começaram a regressar ao mercado.
O ano de 2013 deverá ficar marcado como um dos menos dinâmicos da última década no âmbito das operações imobiliárias do mercado de escritórios em Lisboa com a ocupação de área em edifícios de serviços a não ir além dos 44.905 metros quadrados (m2). Durante o terceiro trimestre, por exemplo, a tomada de novos espaços foi de 19.011 m2, menos 29% que em igual período do ano passado. Esta é a má notícia. A boa é que ...

... volta a verificar-se um interesse crescente por parte dos investidores internacionais que até ao final do setembro passado já tinham assegurado um volume de investimento de €235 milhões, quase o dobro dos €125 milhões transacionados durante todo o ano de 2012, conforme se acentua na mais recente Market Pulse Portugal, da consultora Jones Lang LaSalle Portugal.






"Os investidores que tradicionalmente investiam em Portugal, como era o caso dos fundos alemães, estão aos poucos a regressar ao nosso mercado, além de investidores de outras origens, como por exemplo a China. Estes últimos estão especialmente ativos no âmbito dos golden visa que têm despertado o interesse não apenas de investidores privados, mas também de investidores institucionais e promotores imobiliários", aponta Pedro Lancastre, diretor-geral da Jones Lang LaSalle.

Só durante o 39 trimestre, foram investidos €73 milhões, num total de sete transações, entre as quais se destacam as operações dos edifícios de escritórios Baltico e Zenith, ambos a confirmar as tendências chave do mercado. O primeiro foi adquirido pelo investidor institucional alemão Deka Immobilien e o segundo, mediado pela Jones Lang LaSalle, reflete uma compra oportunística por parte de um fundo de investimento português.







No retalho, a nota positiva vai para o comércio de rua que continua muito dinâmico. Só na Avenida da Liberdade, durante e até ao final de 2013, são esperadas 12 novas marcas nacionais e internacionais.




Fonte: Expresso

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