Na altura o grupo que também era liderado por Rui Duarte Morais defendia "uma regra genérica de dedutibilidade de todos os custos comprovados necessários à obtenção do rendimento ou à manutenção da fonte produtora". A ideia era pôr fim a uma interpretação demasiado restritiva do conceito de despesas de manutenção e conservação, para efeitos de IRS.
A dedução poderia incluir encargos com os impostos sobre o património, despesas de administração e gestão, com mediação imobiliária, com publicidade na promoção do imóvel arrendado, apoio jurídico, entre outras.
Este ano, os proprietários tiveram dificuldades no preenchimento do IRS. Pela primeira vez puderam optar pelo englobamento dos rendimentos prediais ou por uma taxa liberatória de 28%. No entanto, a aplicação destas regras provocou alguma confusão. Além de os senhorios terem de fazer contas para perceber qual a situação mais vantajosa para o seu caso, se optassem pelo englobamento teriam de englobar também outro tipo de rendimentos como os juros, por exemplo. Isto obrigava a pedir às entidades bancárias uma declaração, o que muitos senhorios desconheciam. Esta situação deverá ser simplificada no anteprojecto da reforma de IRS apresentada hoje.
Fonte: Económico
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