Os investidores institucionais já estão a olhar para os activos do Grupo Espírito Santo (GES) e do Banco Espírito Santo (BES) que vão ter de ser vendidos na sequência da crise que afetou a empresa.
É o caso dos hotéis Tivoli, que até já tiveram manifestações públicas de interesse, ou ainda dos edifícios de escritórios e de habitação de luxo da Espírito Santo Property, alguns concluídos e outros ainda em obra, como uma reabilitação de dois prédios em plena Avenida da Liberdade.
De acordo com o diretor-geral da consultora Cushman & Wakefield, Eric Van Leuven, a entrada destes ativos no mercado foi uma das consequências positivas da crise no grupo.
"Ainda estamos no início do desmoronar da situação no BES, mas uma coisa é certa, colocou mais activos no mercado e isso é bom para os investidores", disse esta manhã na apresentação do balanço do mercado no primeiro semestre.
Aliás, esta terá sido, para já, a principal consequência da crise no GES/BES no sector imobiliário que, segundo a responsável de estudos de mercado da Cushman, "terá sido bem ultrapassada".
Mas este é o sentimento no imobiliário comercial. No residencial há percepções diferentes e há mesmo alguns agentes do mercado que consideram que a crise no sistema financeiro está a fectar a confiança dos compradores.
Fonte: Dinheiro Vivo
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