20 agosto 2015

Mercado de imóveis de luxo estabiliza


Portugueses, chineses, brasileiros e angolanos são os principais clientes. Portugal tem sido, nos últimos anos, um dos destinos mais atractivos para os investidores estrangeiros comprarem casa própria. A ajudar esteve também o programa de atracção de investimento através da concessão de vistos de cidadania, os chamados vistos ‘gold', que estão suspensos até à publicação de novo diploma. Hoje, as imobiliárias continuam a vender imóveis de luxo - com valor superior a meio milhão de euros - mas não com a euforia registada nos últimos anos.

Na rede Century 21 Portugal o pico de crescimento das vendas de imóveis de luxo foi verificado no final de 2013 e em 2014. "Actualmente, este segmento está em fase de estabilização", explica Ricardo Sousa, administrador da Century 21 Portugal.

Os principais clientes internacionais da Century 21 neste segmento são brasileiros, angolanos e franceses. "O impacto do segmento internacional nas vendas situou-se nos 21%, o que reflecte um ligeiro ajuste face aos 26% verificados no primeiro semestre de 2014", sublinha o responsável.

Para a RE/MAX Collection, as vendas de imóveis de luxo têm mantido os indicadores bastante positivos durante o corrente ano. "Sem poder adiantar valores podemos dizer que temos mantido o registo de dez imóveis de luxo por mês. Estes imóveis corresponderam a cerca de 1% das transacções e 3% do volume de negócios", avança Beatriz Rubio, presidente-executiva da RE/MAX.

No primeiro semestre de 2015, 49% das casas angariadas pela rede RE/MAX com valor superior a meio milhão de euros foram vendidas a cidadãos nacionais. Os chineses, brasileiros, ingleses, suecos e franceses são as nacionalidades preponderantes no negócio da imobiliária.

Fonte: Económico

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