26 fevereiro 2016

Medidas extraordinárias para as finanças públicas afetam imobiliário


Real Estate, imóveis, habitação, residencial
A eventual necessidade de medidas extraordinárias para o equilíbrio das finanças públicas poderá produzir efeitos nefastos na confiança dos investidores, refere a PLMJ no outlook 2016 sobre o setor. A boa evolução do setor do imobiliário, com destaque para o segmento residencial, está dependente da perceção e da confiança que os investidores tenham no país. Esta é uma das conclusões do outlook 2016 sobre o setor, da responsabilidade da PLMJ Sociedade de Advogados.


O facto de o atual executivo do país ter assumido a reabilitação como uma prioridade é um dos pontos fortes para que a expetativa sobre o setor se mantenha elevada, refere a mesma fonte. A PLMJ recorda que foi anunciada a intenção de criar um Fundo Nacional de Reabilitação Urbana, o FNRU, o qual utilizará verbas dos programas operacionais do Portugal 2020.

O objetivo deste programa “consistirá em procurar melhorar a oferta de imóveis para habitação nos centros das cidades e, assim, dinamizar o mercado de arrendamento, com particular enfoque na criação de soluções de segmento médio”.

O turismo é outro grande impulsionador do imobiliário comercial e é sinal disso, realça a mesma fonte, o aumento da oferta de empreendimentos turísticos e de alojamentos locais, com dezenas de novos hotéis em fase de aquisição, licenciamento ou construção, com várias cadeias internacionais de hotelaria a procurar ativamente instalarem as suas unidades em Portugal, sobretudo em Lisboa.

O destaque vai para o crescimento da oferta de alojamentos locais, destacando-se a aquisição de imóveis nas zonas históricas das principais cidades do país por investidores portugueses, os quais reabilitam os imóveis e, posteriormente, disponibilizam os mesmos a turistas.

No outlook de 2016, a PLMJ antecipa a continuação da forte apetência por Portugal a nível de Residentes Não Habituais e autorizações de residência para investimento, os famosos Golden Visa.

A nível dos primeiros, antecipam que continuará a registar-se uma forte apetência de investidores oriundos de França e da Bélgica. No caso dos Golden Visa, afirmam que, embora tenham perdido o fulgor de 2014, melhoraram em 2015 os números de 2013, esperando que, depois de estabilizado o processo de apreciação de dossiês pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, se venha a consolidar o interesse por parte dos investidores ao longo deste ano, sobretudo de investidores brasileiros, que têm reforçado o investimento no mercado imobiliário português.

Os analistas do relatório concluem que 2016 tem condições para registar volumes tão bons ou melhores que 2015.

Fonte: OJE

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