24 março 2016

Há uma bolha nos preços dos imóveis?


A equação é simples: com o aumento da procura, os preços sobem. É o que tem vindo a acontecer nos últimos meses, mas as imobiliárias afastam a existência de uma bolha. Consideram que os preços não estão a subir de forma excessiva. Com a procura a aumentar, os preços têm vindo também a crescer, sobretudo em determinadas zonas nos centros das grandes cidades.

As imobiliárias afastam a existência de uma bolha, mas acreditam que há zonas que oferecem potencial de crescimento para os aforradores que estejam disponíveis para investir. 

Ainda não há dados definitivos, mas a Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) estima que, em 2015, tenham sido transaccionados 180 a 185 mil imóveis, mais 25% do que em 2014, e níveis em linha com os de 2008. E os preços? "Não poderei afirmar que estão em máximos históricos, mas há efectivamente zonas em que a forte procura motivou a subida de preços, nomeadamente nos centros históricos das principais cidades, como Lisboa e Porto", explica Luís Lima. Para o presidente da APEMIP, "esta valorização tem de ser razoável, realista e acompanhar o mercado". 

"Os preços deixaram de cair e estão agora numa trajectória de crescimento que será lenta, mas sustentada. O mercado está bem melhor, mas não vamos entrar em euforias", considera Miguel Poisson, director-geral da ERA. Já Beatriz Rubio, presidente da Remax Portugal, defende que, "de momento não registamos uma notória inflação nos preços". Mas o número de investidores tem vindo a aumentar. E ainda há oportunidades. Almirante Reis e Cais do Sodré, em Lisboa, a Foz do Douro e a Baixa, no Porto, são algumas das zonas com mais potencial. 

ZONAS COM MAIS POTENCIAL 
As zonas centrais de Lisboa e Porto, bem como aquelas que têm beneficiado mais com o crescimento do turismo, são apontadas pelas imobiliárias como aquelas que têm mais margem de progressão para quem quer investir.


Fonte: Negócios

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