A empresa de produtos para a construção promove um concurso de carácter social, onde anualmente ajuda uma IPSS e dá trabalho a um jovem recém-formado.
A Sika Portugal SA, empresa do grupo suíco Sika AG, que produz e comercializa produtos químicos para a construção e industria, decidiu apostar na área da reabilitação e, em simultâneo, fazer serviço social. Como resultado dessa vontade, criou o Concurso Sika Academy, que começou em 2010 - e já vai na II edição - e que tem como principal objetivo desafiar recém-licenciados ou finalistas em engenharia civil e arquitetura para a possibilidade de contribuírem para a reabilitação de edifícios de IPSS (Instituições Particulares de Soladariedade Social) a nível nacional. O prémio para o jovem profissional escolhido é um estágio profissional. O prémio para o jovem profissional escolhido é um estágio profissional.
Na edição deste ano, o primeiro prémio, divulgado esta semana, foi a 'Casa do Juiz', uma IPSS em Coimbra, cuja fachada será totalmente remodelada. Esta instituição desenvolve a sua atividade na proteção da velhice e invalidez destes profissionais da justiça bem como no desenvolvimento de ações de carater científico e cultural.
Ajudar marcando a diferença é um dos objetivos da Sika Portugal: "Sempre tivemos um cariz social e apoiámos causas. Em vez de como habitualmente dar algum dinheiro a instituições, pensámos que seria melhor ter uma intervenção na nossa área, podendo oferecer os produtos que comercializamos. Em todas as situações onde há fissuras ou problemas de infiltrações, que são normalmente as questões mais complicadas dos edifícios de IPSS, nós temos soluções que os concorrentes escolhem e aplicam no seu caso concreto", refere Cláudia Gomes, responsável pelo departamento de reabilitação na Sika Portugal. E acrescenta ainda que a empresa tem também a nível corporativo uma orientação para procurar talentos no mercado e absorvê-los na organização. "No caso de Portugal achámos que seria uma boa maneira de o fazer promovendo este concurso".
O autor do projeto premiado da 'Casa do Juiz', Marco Gomes, é recém-licenciado em Engenharia Civil pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, na área da especialização de construções. Com 24 anos, o jovem profissional vê esta oportunidade como uma forma de inserção profissional e um desafio. "A intervenção será na zona das fachadas do edifício de construção mais recente, numa área de aproximadamente 850 metros quadrados. Como as anomalias incidiam ao nível da fissuração, com permanência de humidade, decidimos que a melhor solução seria proceder a um isolamento pelo exterior", salienta.
A obra irá representar uma poupança entre €1415 e €1770 anuais nos custos de energia elétrica usada para o aquecimento do edifício.
Para este jovem, que iniciará o estágio profissional no início do próximo ano, a vertente da reabilitação assume-se como uma forma viável de encarar a construção. "É uma área na qual penso que se deve investir pois a nível imobiliário há muitos edifícios desocupados. Na reabilitação gasta-se muito menos dinheiro do que na construção nova para ficar com condições térmicas e acústicas igualmente boas".
A empresa recebeu mais de 120 candidaturas de jovens finalistas nesta III edição do Sika Academy, uma adesão superior a 250% em relação ao ano passado.
A Sika Portugal SA, está sediada em Vila Nova Gaia e nas instalações fabris, que ficam em Ovar, produz adjuvantes para betão, tintas e silicones que se destinam a ser comercializados no mercado nacional e internacional por outras filiais Sika.
Está presente em mais de 80 países, sendo líder mundial no fornecimento de produtos químicos de colagem, selagem, insonorização e reforço estrutural.
Em 2011, a filial portuguesa faturou €33,3 milhões, dos quais €11,8 milhões correspondem a tecnologias envolvidas no segmento da reabilitação. Atualmente as tecnologias associadas à reabilitação representam cerca de 35%.
Em 2013, apesar das dificuldades, a empresa tem conseguido aumentar a sua atividade através da sucursal de Angola, bem como da exportação para outras companhias Sika.
Fonte: Expresso
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