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09 dezembro 2016

A guerra do habitacional ao alojamento local

A grande dinamização das viagens aéreas foi, nos últimos anos, dando lugar ao fenómeno do low-cost do alojamento. De repente, o "casco velho" das cidades começou a ganhar oferta de pequenos apartamentos, tendência que se foi alastrando, popularizando e utilizando megas plataformas de divulgação e de comercialização. 

O que tradicionalmente era um canal de cedência de habitação por períodos curtos e entre um círculo limitado de pessoas - amigos, conhecidos, familiares - tornou-se numa indústria de grandes dimensões.

27 novembro 2016

Excesso de construção ao Excesso de utilização


Há uns anos (2007-2009) assistimos à elevada quantidade de construção nova que parecia não ter fim, principalmente fora dos centros das cidades, as paisagens de verde com árvores eram trocadas por gruas, cinzento do betão e laranja do tijolo. Pelo lado dos promotores as contas eram fáceis de fazer: terrenos mais baratos fora dos centros das cidades, pois os existentes nos centros devido à sua localização e pouca quantidade custavam mais, pelo que tornava o produto final mais caro (residencial/escritórios/lojas/etc.), as licenças eram mais rápidas e mais simples, melhores acessos logo mais rápido a sua conclusão, muita procura, entre outros aspetos.

22 novembro 2016

O que se segue no regime do arrendamento?


Foi aprovada, na generalidade, pela maioria parlamentar de esquerda, uma das intituladas “intervenções cirúrgicas” ao regime do arrendamento, promovidas pelo PCP (Projeto de Lei n.º 310/XII-2.º), para o reforço da salvaguarda da posição dos arrendatários, em particular daqueles cujos contratos foram sujeitos ao processo de transição para o NRAU e de atualização das rendas, aprovado com a reforma de 2012.

18 novembro 2016

Reabilitação: perspectivas para 2017


A reabilitação urbana tem constituído uma prioridade dos diversos entidades, públicas e privadas, tendo em conta a crescente necessidade de recuperação do edificado degradado e as evidentes vantagens sócio-económicos daí resultantes. Impunha-se, por isso, uma mudança do ciclo vicioso de degradação do edificado e de construção de obra nova, tornando o investimento na reabilitação atractivo e contribuindo igualmente para a dinamização de importantes sectores conexos como é o caso do sector da construção.
Esta aposta na política de reabilitação urbana articula-se com as demais realidades económicas, em particular, no que aqui importa analisar, as que se relacionam com incentivos ao investimento privado.

13 novembro 2016

A reabilitação urbana e as plataformas de reservas digitais


É sabido que o aumento da rentabilidade no mercado do arrendamento de imóveis se tem assumido como um fator chave da reabilitação urbana. Na verdade, após décadas de estagnação do mercado do arrendamento, em que uma legislação protecionista dos interesses dos inquilinos, em conjunto com processos inflacionistas, determinou que os proprietários, incapazes de obter qualquer rendimento relevante dos seus imóveis, se vissem forçados a assistir à sua lenta e penosa degradação, à vista de todos, foi finalmente possível, sobretudo nos últimos 10 anos, assistir ao relançamento do mercado do arrendamento.

23 outubro 2016

Imobiliário fala em "tragédia" com agravamento fiscal do OE


"Que sinal é que estamos a dar ao estrangeiro", pergunta Luís Lima. O sector do imobiliário prepara-se para um novo imposto. Sem impacto imediato mas que pode manchar a reputação de um país onde era a "árvore das patacas". O presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), Luís Lima, defendeu que o cenário de instabilidade fiscal no sector imobiliário é uma "tragédia autêntica".

08 outubro 2016

Quando irá rebentar a 'bolha'?


Investidores, mercado, clientes e empresários fazem a pergunta que vale milhões: quando é que a "bolha" rebentará no imobiliário residencial?
Eduardo Garcia e Costa, um dos 'master franchise' da Keller-Williams (KW), é pragmático. "Temos a noção de que o mercado imobiliário é de ciclos, tal como a economia é cíclica. Sabemos que, num mercado em que o número de transações aumenta, com os preços a subirem de forma exagerada em determinado tipo de propriedades e de forma moderada em outras, haverá um momento em que o mercado infletirá".

04 outubro 2016

IMI. A duplicidade de critérios nas alterações às regras


Desde a sua entrada em vigor, em 1 de dezembro de 2003, o Código do Imposto Municipal sobre os Imóveis (IMI) foi objeto de 16 revisões, a última das quais, pelo Decreto-Lei n° 41/2016, de 1 de agosto, que aumentou a ponderação do coeficiente relacionado com a "exposição solar e vista".
Ponderadas as alterações feitas nos últimos anos, alguns poderão arguir que houve algum equilíbrio, existindo algumas alterações em benefício do contribuinte (redução da taxa máxima de IMI, a existência de descendentes no agregado familiar permitir uma redução adicional de taxa, utilização) e outras alterações em benefício do Estado (revisão dos coeficientes de localização, aumento da ponderação do coeficiente "localização e operacionalidade relativa" para os imóveis com afetação habitacional (critério "sol e vista"), redução dos prazos de reação, entre outros).

02 outubro 2016

Imobiliário: a bolha que não existe


Portugal tem alavancado a sua recuperação no setor imobiliário em quatro pilares fundamentais: O crescimento do turismo, os programas 'golden visa' e residentes não habituais, os incentivos fiscais à reabilitação urbana e o trabalho da mediação imobiliária nacional. 
A CBRE acaba de anunciar que as dormidas em alojamentos turísticos em Portugal cresceram 11,2% no primeiro semestre de 2016. O país afirmou-se internacionalmente como nunca, registando, de acordo com a JLL, um crescimento no setor de 25%, entre 2013 e 2015.

Saiba se compensa optar por fixar a taxa


Se for contratar hoje um crédito à habitação, muito provavelmente vai deparar-se com esta questão: taxa fixa ou taxa variável? Se, até há poucos meses, o mais provável seria contratar um crédito indexado à taxa Euribor a três ou seis meses, hoje, a oferta bancária está limitada a taxa variável com indexante a 12 meses ou a taxa fixa.

26 setembro 2016

Investimento no imobiliário depende da confiança e estabilidade fiscal


A discussão acerca do Orçamento do Estado para 2017 não poderia ter começado da pior forma. Num momento em que o Governo mostra uma grande preocupação com a evolução do Investimento, estando mesmo a discutir, com o setor, a implementação de medidas que possam alterar a atual trajetória de quebra desta variável macroeconómica, é conhecida uma proposta de criação de um novo imposto sobre o imobiliário, que está a gerar uma grande apreensão por parte das empresas, dos investidores e das famílias.

18 setembro 2016

O poder da prospeção!


Não me canso em dizer que a Prospeção é o início de qualquer negócio. Para começar, há que dizer ao mundo que existimos e que vamos fazer algo de relevante e benéfico por e para ele. O objetivo é fazer com que o nosso mercado conheça a nossa história e os benefícios do que lhe podemos aportar, desta forma, vamos com certeza conseguir contactos de pessoas que se identificam e valorizam a nossa oferta, vamos fazer o arranque oficial do nosso negócio.

14 setembro 2016

Investimento imobiliário põe património em risco


No negócio imobiliário, desde a simples compra, venda e arrendamento de terrenos em meio rural para uso agrícola ou similar, até à reabilitação, renovação ou demolição e reconstrução de edifícios em ambiente urbano, todas as transformações da propriedade ou do contexto são potencialmente geradoras de uma valorização da primeira, quer para alienação quer para arrendamento. Juntamente com a construção, o imobiliário constitui, em Portugal e noutros países, um dos mais bem organizados grupos de interesse sectoriais, capaz de exercer grande influência sobre as políticas públicas.

10 setembro 2016

Imobiliário 4.0 ou o efeito perverso das plataformas digitais de alojamento local


A era da indústria 4.0 chegou ao mercado imobiliário e está a mudar a face de Lisboa e do Porto. O comércio eletrónico, liderado por empresas chamadas ‘unicórnios’ (não a figura mitológica mas antes start ups que em poucos meses atingem valores de mil milhões de euros, ou mais), traz uma nova dimensão no poder de customização e de escolha aos clientes e de geração de receita. A realidade nunca mais será a mesma.

15 agosto 2016

Luís Lima: "O imobiliário movimenta milhões de euros"


IMOnews Portugal, Real Estate, rendas, arrendamento
Entre 11 a 15 mil milhões de euros foram os valores que o mercado imobiliário movimentou em 2015. Os números foram avançados por Luís Lima, presidente da Associação dos Profissionais de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), na opinião de que vamos continuar a assistir a um crescimento na ordem dos 40%.

03 agosto 2016

Luís Lima: "As rendas teriam de sofrer uma diminuição entre 30% a 40%"


Para que o mercado do arrendamento se torne mais competitivo, Luís Lima, presidente da APEMIP, estima que as rendas deveriam cair.

04 julho 2016

Imobiliário português tranquilo quanto aos impactos do “Brexit”


Por coincidência, passei em Inglaterra o primeiro dia depois do referendo para decidir da saída ou da permanência do Reino Unido na União Europeia, referendo que foi ganho pelos que queriam a saída, como aliás o Mundo inteiro já sabe e comenta. In loco, assisti às primeiras reações sobre o resultado do Brexit, que espelharam as dúvidas face aos próximos passos desta decisão histórica, que acabei por ter oportunidade de debater com algumas personalidades que se encontravam lá no mesmo período.

27 junho 2016

APEMIP: “Impacto do Brexit no imobiliário não será tão significativo”


Luís Lima, presidente da associação de mediação imobiliária portuguesa, em viagem a Londres, acredita que “quem quer e pode investir fora da Grã-Bretanha continuará a fazê-lo”. Vistos Gold podem ser alternativa.

11 junho 2016

Inexplicáveis constrangimentos no turismo residencial


Este segmento turístico é condicionado pelo quadro jurídico vigente que acolheu o modelo de negócio de um grupo económico. Segundo um estudo da Associação Portuguesa de Resorts (APR), o turismo residencial (TR), pode gerar receitas de 10 mil milhões de euros de faturação, 500 milhões de euros em impostos diretos e criar 120 mil empregos por ano. Sendo possível duplicar este valor e ganhar quota num mercado dominado por Espanha, França e Itália, o TR é condicionado negativamente pelo quadro jurídico vigente, aprovado em 2008, que acolheu fielmente no art.° 45° do RJET (DL n.° 39/2008, de 7 de março), o modelo de negócio de um grupo económico, mas esqueceu os interesses dos demais players e da economia na sua globalidade.

03 junho 2016

Porque não funciona a lei do arrendamento?


A alteração da lei do arrendamento, de 2012, veio distorcer e criar gravíssimos constrangimentos no que se refere ao arrendamento comercial. A alteração de 2012 à Lei de Arrendamento veio certamente colocar algum equilíbrio em termos do arrendamento habitacional, este que sofreu um congelamento de décadas e cujos valores de renda da maioria dos prédios, obtida pelos respetivos proprietários, impossibilitou a sua reconversão e recuperação.