300 projetos para obras na Baixa aprovados no espaço de um ano

Pressão imobiliária sobre a Baixa de Lisboa e candidatura à Unesco estiveram em debate. Em pouco mais de um ano, mais especificamente entre 31 de dezembro de 2013 e 5 de fevereiro de 2015, foram despachados favoravelmente pela autarquia de Lisboa cerca de 300 projetos para obras em edificado na Baixa Pombalina. Cerca de 70%, ou seja, 210 destes projetos, referem-se a intervenções para obras de alteração nos prédios (apenas 19% são obras de conservação e 11% de ampliação).

Venda de casas penhoradas deixa de ser automática e passa para os chefes de Finanças

Governo põe travão à venda automática para quem só tem uma habitação. STI diz que falta pessoal para avaliar caso a caso. Primeiro, ganhou projeção o caso de uma família de rendimentos muito baixos que viu a casa à venda nos leilões do fisco, por uma dívida de 1900 euros. Depois, soube-se que a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) mandou penhorar alimentos doados a uma instituição de solidariedade do Porto, só recuando assim que o insólito foi notícia.

IMI mais alto para segundas habitações

As casas que não sejam utilizadas como habitação própria e permanente terão um agravamento do IMI caso a proposta dos peritos que produziram o relatório para o PS venha a ser acolhida. Com esta medida pretende-se estimular a colocação de segundas e terceiras residências no mercado de arrendamento e a poupança financeira.

Estado tenta hoje vender 28 imóveis em todo o país

O Estado pretende vender hoje 28 imóveis e arrecadar mais de 3,2 milhões de euros. No leilão da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF), os preços dos activos variam entre os seis mil e os 556 mil euros, sendo este valor de licitação mais elevado referente a um imóvel comercial do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) no Areeiro, em Lisboa. No final de 2014, este imóvel já tinha ido a hasta pública, que acabou por ficar deserta.

Imóveis devolutos passam a ter IMI a 500%

Os proprietários de imóveis degradados ou apenas devolutos vão ter urna tributação agravada que pode representar cinco vezes o valor do IMI. A Câmara de Lisboa está a aplicar este ano uma nova taxa de Proteção Civil que representa 0,6% do VPT, ou seja, o dobro do IMI. Esta nova taxa de Proteção Civil vem somar-se ao IMI em triplicado para os imóveis devolutos ou em ruínas prevista no art. 112.° do CIMI. Assim, um imóvel devoluto em Lisboa passa a ter o IMI multiplicado por cinco em Lisboa ou por três nos outros concelhos do país.

Isenção de IMI em 2015

Em 2015, serão mais as famílias a beneficiarem isenção de Imposto Municipal sobre os Imóveis. As chamadas isenções permanentes foram alargadas no âmbito do Orçamento do Estado para 2015, aprovado pela Lei nº 82-B2014, de 31/12. A partir de 2015, e relativamente ao IMI a pagar em 2016, quem tiver rendimento inferior a €15.295,00 anuais não pagará IMI.

Reabilitar para inovar

Na atual estrutura do Departamento de Gestão Imobiliária e Património da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), fruto da integração da Direção de Património e da Direção de Projetos e Obras, novos desafios são colocados diariamente a uma equipa multidisciplinar de arquitectos, engenheiros, juristas, técnicos e operários, que coexistem no mesmo espaço físico, com todas as sinergias daí decorrentes. O balanço desta restruturação resulta na constituição de uma equipa de trabalho qualificada, com uma forte cultura de serviço e excelente capacidade de se adaptar aos novos desafios da Santa Casa do século XXI. À Direção de Património compete gerir, valorizar e rentabilizar os bens imóveis da SCML, estabelecendo prioridades de intervenção nos mesmos, promovendo o seu arrendamento e fazendo a gestão dos respetivos contratos.

Rioforte avança com venda da Herdade da Comporta

Rioforte inicia em breve venda da Herdade da Comporta. Já a venda da Espírito Santo Property foi suspensa e Caetano Beirão da Veiga aposta na recuperação a prazo, para reembolsar os credores. A Rioforte, holding do Grupo Espírito Santo que se encontra sob gestão judicial no Luxemburgo, vai avançar em breve com a venda da Herdade da Comporta (HdC).

GES adia venda de imóveis

A venda da empresa que controla o império imobiliário da família Espírito Santo já foi adiada por três vezes. Pelo meio, o património já desvalorizou quase 90 milhões de euros. Após o colapso do império Espírito Santo, a família tem sido obrigada a vender quase todo o seu património de forma rápida para realizar dinheiro e pagar as suas inúmeras dívidas. Foi assim com a venda da seguradora Tranquilidade, da Espírito Santo Saúde, da Espírito Santo Viagens e dos hotéis Tivoli.

Gestão de patrimónios: volume sob gestão cresce quase 4% em dois meses

Depois da descida dos ativos sob gestão que ocorreu na gestão de patrimónios nos últimos meses do ano passado, 2015 tem sido caracterizado pela recuperação deste segmento de negócio. De acordo com os dados publicados na página da internet da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP), no final de fevereiro as entidades gestoras de patrimónios registadas na Associação totalizavam 56.282 milhões de euros em ativos sob gestão. Este valor representa um aumento de 2,71% face ao mês anterior, e de quase 4% em relação ao final do ano passado.

Nem sempre as casas são o último bem a ser penhorado

Governo usa a penhora de casas como instrumento de coerção para acelerar o pagamento de dívidas. A garantia já foi dada várias vezes pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, mas dizem os trabalhadores dos impostos que, na prática, não é isso que se passa. Os imóveis não são o último bem a ser penhorado, apesar de a lei assim o estipular e o Governo assim o garantir. "É a maneira mais fácil e mais rápida de garantir a dívida. Além disso, quando a casa é penhorada as pessoas vêm mais depressa pagar", conta Carlos Carreira, do Sindicatos dos Trabalhadores dos Impostos. Um argumento já várias vezes utilizado pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) que caracteriza a marcação de venda de imóveis como "o instrumento mais eficaz de coerção".

Lisboa arranca o ano com bónus de 50 milhões na venda de patimónio

Orçamento prevê receita de 22,9 milhões de euros, mas vendas do ano passado já garantiram encaixe de 50 milhões em 2015. A receita da Câmara Municipal de Lisboa com a venda de património deverá ficar este ano acima do previsto no orçamento da autarquia. É que a câmara orçamentou 22,9 milhões de euros, mas já tem garantidos 50 milhões de euros relativos a vendas de património realizadas no ano passado. E há que somar ainda o resultado da alienação dos terrenos da Feira Popular prevista para 2015.

Lisboa tem mais imóveis camarários à venda por 21 milhões de euros

Entre os activos, contam-se nove fracções de estacionamento recebidas como contrapartida do licenciamento da construção a um fundo imobiliário do universo Espírito Santo.

A Câmara Municipal de Lisboa (CML) prevê arrecadar cerca de 21 milhões de euros com a alienação de mais 12 imóveis camarários. A hasta pública está marcada para 22 de Janeiro de 2015.

Andaluzia vende edifícios públicos por 300 milhões

É a maior venda de edifícios públicos realizada em Espanha. A Junta da Andaluzia mantém-se como inquilina dos edifícios depois de concretizada a operação.

É a maior venda de edifícios públicos realizada em Espanha, explica o jornal Cinco Días. A Junta da Andaluzia – entidade que governa aquela comunidade autónoma – vendeu 70 edifícios públicos por 300 milhões de euros. Do outro lado da operação estiveram os americnaos da W.P. Carey.

Estamo prevê encaixar 37,25 milhões com a venda de nove imóveis em Lisboa

Os interessados têm até 9 de Dezembro para apresentar propostas. Em alguns dos edifícios funcionam entidades públicas.

A data limite para apresentar propostas é na próxima terça-feira, 9 de Dezembro. À venda a Estamo Participações Imobiliárias – detida pela Parpública - tem nove imóveis no centro de Lisboa.

ESAF vende espaços comerciais e armazéns a fundo imobiliário da Blackstone

A ESAF alienou cinco espaços de retalho e cinco armazéns ao fundo imobiliário da Blackstone. A Espírito Santo Activos Financeiros (ESAF), detida pelo Novo Banco, foi o alvo da mais recente operação. A Blackstone, através de um fundo de investimento imobiliário, anunciou a aquisição de cinco espaços comerciais e de cinco armazéns à gestora de fundos do Novo Banco, de acordo com o comunicado conhecido esta terça-feira, 2 de Dezembro, ao qual o Negócios teve acesso.

Estamo vai vender o edifício da Alfândega, que foi o antigo celeiro pombalino de Lisboa

Movimento cívico pede classificação do edifício da Alfândega, no Terreiro do Trigo, pelo menos como monumento de interesse público. A Estamo, imobiliária de capitais exclusivamente públicos, pôs à venda o edifício do antigo Celeiro Público de Lisboa, onde funcionou a Alfândega, situado no Terreiro do Trigo. O imóvel é um dos nove que a empresa está a tentar alienar, em pacote, no valor global de 37,25 milhões de euros.

Estado tem mais de dez empresas ligadas ao sector imobiliário

Sete sociedades passaram para o perímetro orçamental e têm um orçamento de 740 milhões. O Estado tem mais de uma dezena de entidades ligadas ao sector imobiliário. Sete delas passaram a entrar no perímetro da Administração Pública e têm um orçamento global de mais de 740 milhões de euros, de acordo com os mapas que acompanham a proposta de Orçamento do Estado para 2015.

1/5 dos edifícios de Lisboa tem mais de 100 anos

Segundo os números avançados por Manuel Salgado, vereador do Urbanismo da Câmara Municipal de Lisboa, cerca de um quinto dos edifícios de Lisboa foram construídos há mais de 100 anos. 

O responsável falava durante a conferência “Crescer com Energia – Cidades, Reabilitação Urbana e Crescimento Sustentável”, que teve lugar no passado dia 23, em Lisboa. Na mesma ocasião, avançou que 77% dos edifícios da cidade têm mais de 40 anos, 43% precisam de obras de profunda reabilitação, num cenário onde todos os dias entram em Lisboa mais pessoas que aquelas que ali residem.

É impossível discutir a reabilitação e proteção do património sem incluir os privados

A Reabilitação Urbana, face ao incremento que tomou o setor da construção civil dentro de parâmetros desorganizados e não planeados, seguindo um caminho inadequado face às potencialidades económico-financeiras do país, torna-se no presente um grande desafio para relançar um setor que pode manter-se sustentável em moldes totalmente diferentes, num período complexo e difícil que o país atravessa.