Portugal tem as casas mais subvalorizadas da zona euro

Segundo os dados apresentados pelo Banco Central Europeu esta semana, o imobiliário residencial português é o mais deprimido da zona euro, mas preços já terão batido no fundo.
O imobiliário residencial português é o mais subvalorizado da zona euro, de acordo com os dados publicados esta semana pelo Banco Central Europeu, no Relatório de Estabilidade Financeira. 

Mediação imobiliária em crescimento

 Na sequência da entrada em vigor, no dia 1 de Março da Lei n.º 15/2013, de 8 de Fevereiro que estabelece o novo regime legal da atividade de mediação imobiliária, o mercado refletiu essas alterações com o aumento do número de pedidos de licenciamentos. Segundo o Catálogo Estudos de Mercado do 1º Trimestre de 2014, publicado pelo Gabinete de Estudos da APEMIP – Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, no ano de 2013, registaram-se em média cerca de 38 licenciamentos no âmbito mensal.

Hotéis de Lisboa vão continuar a receber mais turistas e a fazer mais dinheiro

A taxa de ocupação dos hotéis de Lisboa vai crescer 1,1% este ano e 2,7% em 2015, estima um estudo da PriceWaterHouseCoopers (PWC) apresentado esta tarde e que revela ainda que, já o ano passado, a taxa de ocupação tinha crescido 4,2%, para 65%.
De acordo com o documento, que compara e analisa dados das 18 maiores cidades europeias, estes valores significam que, em 2014, Lisboa será a quinta cidade a crescer mais em ocupação e que em 2015 será mesmo a primeira.

A terceira vaga de investimento na Europa

O relatório Emerging Trends 2014, elaborado conjuntamente pela ULI (Urban Land Institute) e a PwC, apresentado publicamente em Lisboa no passado dia 27 de Fevereiro, contém informação muito interessante e valiosa, merecedora de cuidadosa análise. Gostaria de destacar dois ou três pontos que, quando analisados em conjunto, nos permitem reflectir sobre o mercado português e a sua relação com os investidores.

Propriedades de luxo estão mais caras e riqueza dos muito ricos continua a crescer

Foi já publicado o 8º estudo anual da Knight Frank, representada em Portugal pela Worx, o Wealth Report 2014, que mostra que os indivíduos muito ricos deverão crescer 30% ao longo dos próximos 10 anos, tendo aumentado 3% relativamente ao ano passado. 

Este relatório analisa a riqueza global tendo por base os indivíduos com elevada capacidade económica. Uma das principais conclusões do relatório é que, apesar de Londres ser uma cidade global, Nova Iorque está na iminência de se tornar a cidade mais importante para os ultra-ricos até 2023. 

Excesso de oferta e reduzida procura penaliza mercado imobiliário nacional

O estudo sectorial da DBK sobre Sociedades Imobiliárias concluiu que o excesso de oferta no mercado residencial e a reduzida procura têm “penalizado, nos últimos anos, a actividade no mercado imobiliário português”.
Segundo o comunicado da consultora, este desnível entre oferta e procura deve-se ao “elevado endividamento das famílias”, ao crescimento do desemprego e à redução das condições de financiamento.

Austeridade anunciada acelera quebra na compra de habitação

O Portuguese Housing Market Survey (PHMS) de Setembro revela que o mercado de compra e venda de habitação voltou “a aumentar o ritmo de queda, quer nos preços, quer em termos de actividade e expectativas, depois de, no mês anterior, ter exibido algum abrandamento na contracção que regista desde Setembro de 2010”.

Investimento estrangeiro em imóveis afundou 80% em cinco anos

O investimento directo estrangeiro no mercado imobiliário português atingiu o pico em 2007, quando mobilizou cerca de 1750 milhões de euros. Desde então tem vindo a cair todos os anos, com a queda mais acentuada a verificar-se em 2008, quando rebentou a crise financeira, acumulando uma descida de 80% no valor investido nos últimos cinco anos. Os dados do Banco de Portugal, referidos no estudo apresentado no dia 10 pela APEMIP (Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliários de Portugal), mostram que em 2011 os estrangeiros investiram cerca de 350 milhões de euros, o que corresponde ao nível mais reduzido desde 1999.

Bruxelas: notários e imposto de selo pesam demais no imobiliário nacional

Os custos notariais e de transferência, como o imposto do selo, são um problema para a dinâmica do mercado imobiliário português e para a desejada mobilidade do mercado de trabalho, dizem peritos da Comissão Europeia, num estudo ontem divulgado. Em Portugal, o chamado pacote dos "custos de transação" penaliza o comprador com cerca de 6% do valor patrimonial total.

No estudo "Property taxation and enhanced tax administration in challenging times", Christian Gayer and Gilles Mourre, os autores, dizem que "em alguns países as comissões notariais e legais são importantes, como por exemplo em Itália, México, Portugal, Polónia, Bélgica".

APEMIP receia espiral negativa no imobiliário por causa do IMI

A APEMIP receia uma fortíssima queda do mercado imobiliário, que “quase o fará desaparecer”, se entrar em vigor o valor do IMI sobre casas reavaliadas sem cláusula de salvaguarda, no âmbito do Orçamento do Estado para 2013.

O presidente da Associação dos Profissionais das Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), Luís Lima, considera que vão formar-se “ondas de indignação” quando os próximos avisos de IMI começarem a chegar às famílias e que as pessoas “vão ter tendência para colocar as casas no mercado”. Receia que, neste contexto, “tentem vender a qualquer preço, o que pode criar uma espiral negativa no mercado”.

C&W: Adiamentos de projectos de centros comerciais colocam em risco volume de construção prevista para 2012

A Cushman & Wakefield apresentou o estudo semestral European Shopping Centre Development, que analisa a actividade de centros comerciais na Europa, onde apurou que, apesar das previsões de novas aberturas de espaços comerciais para 2012 – de 6,9 milhões de metros quadrados, foram registados atrasos e adiamentos em alguns países como Itália, França, Republica Checa e Roménia, bem como Portugal. Como resultado, o volume previsto para o final do ano pode cair significativamente.

C&W: Centro das cidades é o «novo» foco do mercado imobiliário

Numa altura em que o setor imobiliário tem de se reinventar para responder às quebras registadas na atividade – mais acentuadas nas áreas dos escritórios, centros comerciais, industrial e residencial -, as atenções dos operadores estão cada vez mais orientadas para os centros das cidades. E, é aí que, segundo a Cushman & Wakefield (C&W), existem atualmente algumas das melhores oportunidades para o investimento imobiliário.

IHRU analisa mercado da habitação social em Portugal

O OHRU / IHRU apresentou em Agosto o estudo «A habitação social em Portugal 2011», que analisa alguns dos principais indicadores sobre a habitação em Portugal, dando especial atenção ao peso que a habitação social tem no panorama nacional.

Para o efeito, foi realizado o cruzamento de dados dos Censos 2011 com o Inquérito à Caraterização da Habitação Social 2011, ambos realizados pelo INE.

Transações de habitação deverão diminuir 20% este ano

O IMOE Market Intelligence 2012 prevê 89 mil transações de compra e venda de casas (novas e usadas) em Portugal este ano, o que traduz uma redução de cerca de 20% face ao ano transato.

Este estudo, realizado pela ImoEconometrics pelo quinto ano consecutivo, consiste num sistema de informação do mercado de habitação para cada um dos 308 concelhos de Portugal e Ilhas revela que os preços das casas em Portugal sofreram uma redução média na ordem dos 6% entre Junho de 2011 e Junho de 2012, “acompanhando a tendência de redução da procura do mercado de compra e venda”.

Aguirre Newman: Mais de 20% dos arrendamentos de escritórios foram para novas empresas

Das 439 operações de arrendamento de escritórios efetuadas em 2010 e 2011, mais de 20% foram para instalar novas empresas, concluiu um estudo da consultora imobiliária Aguirre Newman hoje divulgado.

De acordo com o documento, nas 234 transações realizadas em 2010, 22% foram para primeiras instalações, e nas 205 ocorridas em 2011, 20% foram para novas empresas.

Crise da Zona Euro enfraquece rendas prime no globo

As rendas prime mundiais, afetadas pela crise que atravessa a Europa, subiram menos de 2% até março de 2012, revela o "Knight Frank Prime Global Rental Index". Esta é a taxa anual de crescimento mais fraca desde o quarto trimestre de 2009, segundo o indicador divulgado pela Worx Real Estate Consultants.

As rendas prime globais aumentaram em menos de 2% no ano até março de 2012, a mais fraca taxa anual de crescimento desde o quarto trimestre de 2009. De acordo com o "Knight Frank Prime Global Rental Index", divulgado pela Worx Real Estate Consultants, o contágio da Zona Euro, o seu impacto na confiança das empresas e as deslocalizações empresariais levaram a um crescimento mais lento do mercado mundial de arrendamento prime.

Aguirre Newman: Colocação de escritórios em Lisboa sobe 100% em maio

A colocação de escritórios na capital, em maio deste ano, foi 100% superior à registada em igual período de 2011, revela a Aguirre Newman. A atividade de colocação de escritórios em Lisboa durante o mês de maio de 2012 foi de 7904 m2, superior em 100% à registada em igual período do ano anterior (3948 m2), segundo a mais recente análise da Aguirre Newman.

A consultora imobiliária avança que a área de escritórios contratada de janeiro a maio deste ano na capital (31 408 m2) foi superior em 27% à registada em igual período do exercício transato (24 652 m2). Este valor, adianta a empresa, permitiu que a colocação de escritórios entre março e maio de 2012 tenha ultrapassado a de igual período em 2011.

JLL: Mercado imobiliário português pouco dinâmico no 1.º trimestre

O setor registou menores níveis de atividade no arrendamento de escritórios e nas operações de investimento no início do ano, avança a Jones Lang LaSalle. No retalho, a nota é de estagnação nos novos empreendimentos, exceto no comércio de rua, que tem vindo a emergir como uma alternativa.
O mercado imobiliário português revelou um desempenho pouco dinâmico no primeiro trimestre de 2012, performance que foi transversal aos segmentos de escritórios, retalho e investimento, revela o "Portugal Market Pulse", relatório trimestral onde a Jones Lang LaSalle Portugal analisa os resultados do setor imobiliário nacional.

Centros comerciais continuam em alta nos mercados emergentes

A promoção de centros comerciais nos países emergentes continua em alta, aponta um estudo da CBRE. Em 2011, a Ásia representou 70% dos projetos de construção. Já o retalho português, mostrou-se bastante retraído. Um caminho a seguir? - Reconverter os espaços existentes.
A promoção de centros comerciais em termos globais prosseguiu a passos largos em 2011, devido ao aumento das populações de classe média e à expansão do setor de retail, que geraram níveis sem precedentes de construção e novas aberturas, sobretudo nos mercados emergentes, de acordo com um relatório da CBRE.

Financiamento da banca é vital para reanimar imobiliário

Estudo da ERA Europa aponta a estabilidade do euro como condição essencial para a retoma do mercado imobiliário e da confiança dos consumidores.

A estabilidade da Zona Euro é fundamental para o crescimento económico na Europa. Esta tranquilidade é essencial para que as empresas se concentrem naquilo que é importante, ou seja, o seu negócio. "Enquanto não houver indícios de uma recuperação económica sustentável da zona Euro, a confiança dos mercados estará fortemente comprometida", defende o director-geral da ERA Portugal, Miguel Poisson, com base num estudo da ERA Europa ("European Residential Real Estate Market 2012"), do final de Fevereiro.